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Título: A ESPIRITUALIDADE DA MULHER NO CONTEXTO ECLESIÁSTICO PENTECOSTAL BRASILEIRO: UMA ESPIRITUALIDADE DE RESISTÊNCIA A PARTIR DE FRIDA VINGREN
Autor: ADRIANA EMERICK GARCIA HOMEM
Colaborador(es): FRANCILAIDE DE QUEIROZ RONSI - Orientador
Catalogação: 13/MAI/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70409&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70409&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70409
Resumo:
Pesquisar sobre a espiritualidade da mulher no contexto eclesiástico pentecostal brasileiro, especificamente nos primórdios da fundação da Igreja Assembleia de Deus no Brasil, em Belém-PA no ano de 1911, se torna fundamental nesta pesquisa, determinando um recorte histórico-cultural da importante atuação delas nesta denominação cristã encontrada por todo território nacional. Embora não reconhecidas plenamente nesta denominação, elas buscam se assemelhar em toda vida espiritual e prática ao seu Senhor, Jesus Cristo. A práxis da mulher cristã pentecostal assembleiana, como se mostra atualmente no cenário religioso brasileiro, em que elas estão em evidência, após um longo período de silêncio imposto por sua liderança masculina, se deve ao ímpeto da missionária pentecostal suíça Frida Vingren, esposa do fundador da Igreja Assembleia de Deus, Gunna Vingren. Ao assumir a maior parte das tarefas missionárias na Igreja, por ocasião da saúde frágil do seu esposo, Frida Vingren, na mesma força do Espírito Santo que foi derramado em Pentecostes sobre homens e mulheres, prosseguiu em sua caminhada missionária no Brasil, como a primeira pastora da denominação. Ainda que não reconhecida oficialmente mesmo em pleno século XXI, porque silenciada e vilipendiada por seus algozes brasileiros e conterrâneos. Se as mulheres das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil avançam para o reconhecimento do trabalho pastoral que exercem continuamente, com excelência, na pregação, na ação social, no grupo de oração, nos cânticos, no ensino e tantas outras tarefas que a elas são delegadas, sem abandonar a responsabilidade cultural também imposta a elas historicamente, como administradora familiar, isso se deve ao incentivo histórico dado a elas nos primórdios da Igreja Assembleia de Deus no Brasil pelas atividades exercidas por Frida, ainda que a maior parte das assembleianas desconheça a importância e a pérola de grande valor que foi Frida Vingren para as mulheres da denominação. Portanto, esta pesquisa é denúncia, reparação e divulgação, daquela que sofreu e sofre o peso da mão dos algozes cristãos do seu tempo, uma história que ainda permanece nas sombras da denominação perdurando por mais de 100 anos, por mais contraditório, estranho e absurdo que esta afirmação transparece quando se imagina numa denominação que deve viver o Cristo de Deus plenamente.
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