Título: | REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA: CRISE DO PARADIGMA PSIQUIÁTRICO E LUTA POLITICA | ||||||||||||
Autor: |
ROBERTA CLAPP DE SOUZA |
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Colaborador(es): |
CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN - Orientador |
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Catalogação: | 12/MAI/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70379&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70379&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70379 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nossa dissertação tem por objetivo apresentar o caminho percorrido pelo
doente mental desde o seu surgimento a partir da medicalização da loucura até
o início dos processos de negação à instituição psiquiátrica, a fim de demonstrar
seu papel como sujeito político ativo, enquanto protagonista da luta, e como
sujeito passivo, vítima de segregação social, política e econômica, exclusão e
abandono, em razão de uma perseguição contínua aos desviantes da norma e
nunca efetivamente em decorrência de sua condição de sofrimento. Desde a sua
concepção, a psiquiatria moderna vem sofrendo críticas severas. O paradigma
psiquiátrico, conjunto de saberes e práticas referentes ao estudo da doença
mental como objeto científico, constituído com base nos fundamentos da
racionalidade moderna, se instituiu como modelo dominante durante a passagem
do século XVIII para o século XIX. Foi a partir das práticas de isolamento,
consolidadas por Philippe Pinel, que se estabeleceram as condições necessárias
para a fundação desta especialidade da medicina. Embora a psiquiatria e o
tratamento dispensado aos internos tenham passado por mudanças
significativas desde então, foi na década de 1970 que Franco Basaglia deu início
a uma nova trajetória, que atribuiu à palavra reforma um novo sentido. A partir
das experiências realizadas no manicômio de Gorizia, Basaglia construiu uma
base teórico-prática de desconstrução da instituição psiquiátrica e de
desinstitucionalização e que serviu de base para o início da trajetória de reforma
psiquiátrica no Brasil, que contou primordialmente com a força dos movimentos
sociais que se fortaleciam no país durante o regime militar.
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