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Título: O PALHAÇO DA FOLIA DE REIS NA ENCRUZILHADA DO SAGRADO E DO PROFANO: UM BRINCANTE NA FRATURA
Autor: LUIS FERNANDO BRUNO
Colaborador(es): JULIO CESAR VALLADAO DINIZ - Orientador
NILTON GONCALVES GAMBA JUNIOR - Coorientador
Catalogação: 08/MAI/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70339&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70339&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70339
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo investigar a figura do palhaço da Folia de Reis, personagem que nasce em campo de tensão, no qual a religião cristã e os ritos afro-indígenas estão em disputa. Entretanto, é na fratura de uma narrativa monumental hegemônica que emerge um brincante capaz de nos ensinar que é possível tais forças atuarem não na diluição e apagamento de saberes, mas no acréscimo. Dentro de algumas Folias, por vezes, as performances do palhaço têm relação com o imaginário do orixá Exu, revelando interfaces com práticas do campo de religiões afro-diaspóricas, evidenciando a chave da inversão e transgressão. É necessário compreendê-lo como vetor de leitura para um Brasil das miudezas (potência das delicadezas), que hospeda em si diferentes vetores culturais e religiosos, forjado na dimensão do refazimento no tempo espiralar, nas confluências e nas encruzilhadas da história. Esta pesquisa o revisita fora da chave do folclore, reconhecendo-o como agente epistêmico capaz de fundar, em sua relação anárquica com o espaço hegemônico, territorialidades encantadas que transcendem qualquer crença purista ou reducionista do ponto de vista religioso, ou que pretende simplificar o rito, ou dissociar o que é sacro do profano.
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