Título: | CINEMA É CACHOEIRA E FILMES SÃO DE PLÁSTICO: ADIVINHADORES DE CINEMAS CONTEMPORÂNEOS E SUAS POÉTICAS DRAMATÚRGICAS RELACIONAIS | ||||||||||||
Autor: |
SAMANTHA RIBEIRO DE OLIVEIRA |
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Colaborador(es): |
ANA PAULA VEIGA KIFFER - Orientador |
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Catalogação: | 18/MAR/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69670&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69670&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69670 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A tese investiga, a partir de análise bibliográfica interdisciplinar, material
de arquivo e de entrevistas semiestruturadas, como a multicentralidade do
desenvolvimento de ideias e das produções audiovisuais contribuiu para o
surgimento de poéticas relacionais dramatúrgicas no cinema brasileiro
contemporâneo. O primeiro capítulo discute os aspectos culturalistas,
distributivistas, universalistas e concentracionistas das políticas públicas e
privadas setoriais desenvolvidas pelo campo audiovisual, com foco no pequeno
movimento de desconcentração regional percebido nas duas primeiras décadas do
século XXI. O segundo capítulo apresenta a chave teórica com a qual o corpus é
abordado e delineia o conceito de poéticas relacionais dramatúrgicas, que subsidia
o estudo das práticas adotadas e dos resultados estéticos obtidos pelas produtoras
audiovisuais Rosza Filmes, sediada no Recôncavo da Bahia, e Filmes de Plástico,
criada na área metropolitana de Belo Horizonte, em seus longa-metragens de
ficção. O terceiro e último capítulo desvenda como seus agentes criativos
construíram modos próprios e autônomos para o desenvolvimento e a produção de
suas estórias e como, a partir de seus pontos de observação do mundo, eles
esculpiram enredos originais, que colocaram em cena paisagens, corpos e vidas
até então ausentes nas telas do cinema brasileiro. A tese constata que novos
agentes criativos surgiram e ocuparam um espaço no cinema nacional com filmes
ficcionais focados em repertórios afetivos multicentrados, populares, porém não
massificados, distintos em si. Recomenda, por fim, a reabertura dos caminhos
políticos que possibilitem continuidade no alargamento da diversidade narrativa
regional na produção audiovisual brasileira.
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