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Título: TEM MULHER NA BATERIA?: DINÂMICAS DE GÊNERO E LIDERANÇA NAS BATERIAS DE ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL DO RIO DE JANEIRO
Autor: OLIDIRENNE RODRIGUES DE MORAES
Colaborador(es): ALESSANDRA DE SA MELLO DA COSTA - Orientador
Catalogação: 10/MAR/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69572&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69572&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69572
Resumo:
Este estudo explora a evolução histórica da presença feminina nas diretorias das baterias das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, assim como as dinâmicas de gênero relacionadas à liderança feminina. Embora as mulheres tenham desempenhado papéis fundamentais na formação do samba, sua presença em cargos de liderança nas baterias tem sido historicamente invisibilizada. A base teórica foi fundamentada nas teorias da divisão sexual do trabalho, na interseccionalidade, no conceito de teto de vidro, e o feminismo negro. Essas teorias permitiram a análise das barreiras de gênero, raça e classe que limitam a ascensão das mulheres nesse espaço. O objetivo principal foi compreender a evolução histórica da presença feminina na diretoria das baterias das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro e os principais desafios e oportunidades, relatados pelas mulheres, para ocuparem posições de liderança nas baterias das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em três etapas: pesquisa documental, pesquisa audiovisual e análise temática. A triangulação de informações entre as etapas permitiu identificar padrões de exclusão e inclusão. Os resultados mostraram um aumento na visibilidade das mulheres nas baterias, especialmente na última década, com mais mulheres assumindo cargos de diretoria. No entanto, as barreiras estruturais persistem, como o preconceito de gênero e o apagamento histórico de suas contribuições. O estudo destaca que a promoção de um ambiente mais inclusivo, com políticas de equidade de gênero, é essencial para aumentar a participação feminina nas lideranças das baterias. A pesquisa revelou que, apesar da competência feminina, as barreiras estruturais, como o preconceito de gênero e a falta de reconhecimento, ainda limitam o acesso das mulheres a cargos de destaque, especialmente o de Mestra de Bateria, que permanece majoritariamente masculino. O estudo também destacou as dinâmicas de gênero que moldam a participação feminina, muitas vezes relegando as mulheres a funções de suporte ou instrumentos vistos como menores. As propostas de medidas práticas, como cotas de gênero e campanhas de combate ao assédio, podem transformar o Carnaval em um espaço mais justo e equitativo. Por fim, a pesquisa alcançou seus objetivos através da compreensão, tanto dos desafios quanto das oportunidades para as mulheres nas baterias. Estudos futuros podem explorar a inclusão de Escolas de Samba de outras divisões e o aprofundamento de questões de performance de gênero, contribuindo para uma maior equidade no Carnaval.
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