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Título: RACISMO POSICIONAL: OS CRITÉRIOS RACISTAS PARA A OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS NO FUTEBOL
Autor: JOB ELOISIO VIEIRA GOMES
Colaborador(es): ILIE ANTONIO PELE - Orientador
Catalogação: 20/FEV/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69450&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69450&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69450
Resumo:
Uma das pretensões deste estudo é suscitar uma maior reflexão a respeito do que são exatamente as causas e os efeitos do racismo no futebol, que nos levam necessariamente aos conceitos mais atuais a respeito do assunto. O racismo sistêmico, ou estrutural, a rigor, sugerem que as estruturas sociais estariam prontas para reproduzir, sistematicamente, as concepções racistas que funcionam na nossa sociedade. O racismo institucional, espécie de apêndice do racismo estrutural existe naquelas situações em que se constata uma escassa presença de pessoas da raça negra em posições de comando, seja no setor publico ou privado, e isto, mais que uma questão relacionada ao mérito, expõe uma ponta do racismo que não tem muito como dissimular, disfarçar, escamotear, porque simplesmente está ali e existe a olhos nus. O racismo posicional, suposto neorracismo, por sua vez, conforme defendido neste trabalho, suscita o debate e representa uma maneira de enxergar e dar nome a uma espécie de discriminação que ocorre particularmente nos esportes e que, embora seja uma antiga realidade, não se encontra muita doutrina nacional a respeito. Trata-se, portanto, de uma descrição de uma perspectiva do racismo que procura demonstrar como certos grupos raciais estão sujeitos a uma sub-representação em determinadas posições de prestígio social e, ao mesmo tempo, super-representados em outras posições consideradas de baixo prestígio. A hipótese que colocamos de que a concepção racista oriunda do campo de jogo pode encontrar reflexos na composição dos espaços de comando do jogo, apesar deste debate ser mais comum na doutrina, exige uma análise mais profunda para entender as verdadeiras razões pelas quais as pessoas negras, em geral, a partir desta concepção, não figuram na parte da governança esportiva mundo afora, supondo que se trate de uma consequência concreta do racismo que permeia, das mais surpreendentes formas, o futebol e alguns outros esportes.
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