Título: | AVALIAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA DO MAR POR ÍONS METÁLICOS PRESENTES NO ÓLEO | |||||||
Autor: |
CRISTIANE MARIA DE MELLO ALVES PORTELLA |
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Colaborador(es): |
JUDITH FELCMAN - Orientador |
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Catalogação: | 25/AGO/2005 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=6942&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=6942&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6942 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Com a probabilidade de ocorrer derrames de óleo em águas
marinhas e a
carência de informação sobre o comportamento de metais
neste evento, viu-se a
necessidade de se intensificar estudos referentes aos
complexos metálicos, para
que se possa entender a competição entre os ligantes do
petróleo e os ligantes da
água do mar. Para isto é necessário determinar a
estabilidade dos complexos
formados no petróleo, compará-los com os correspondentes
na água do mar. Neste
trabalho foram estudados os sistemas binários de complexos
de ácido hexanóico
(ligante que representa os ácidos carboxílicos do
petróleo) e 1-propanotiol
(representante das mercaptans) com os íons metálicos de
interesse para a indústria
do petróleo - Ni(II), V(IV) e Fe(II) - por estarem
presentes em maior quantidade.
Embora presentes em menor quantidade, Cd(II) e Pb(II)
foram estudados por
serem metais tóxicos e controlados pelas organizações
ambientais. O ácido
hexanóico apresenta o oxigênio do grupamento carboxilato,
como sítio de
coordenação enquanto que o 1-propanotiol possui o enxofre
do grupamento tiol. O
estudo da complexação foi realizado em solução utilizando
a titulação
potenciométrica e a espectrofotometria de ultravioleta-
visível, Foram calculadas
as constantes de dissociação dos ligantes e de formação
dos complexos ML, ML2,
ML3, MLOH, ML(OH)2, ML(OH)3, ML2OH, ML2(OH)2, ML3OH. Os
valores das
constantes de estabilidade dos complexos poderiam ser
divididos em dois grupos:
o dos complexos binários com ácido hexanóico e os
complexos binários do 1-
propanotiol. Dos complexos formados com o ácido hexanóico,
a espécie ML com
o íon metálico Pb(II) foi que apresentou maior
estabilidade. No sistema onde temse
complexos com 1-propanotiol, a espécie ML do íon metálico
Cd(II) foi o que
apresentou maior estabilidade. Na distribuição de espécies
com ligantes
representantes do petróleo e ligantes da água do mar
observou-se a formação de
complexos em pH = 7 para os íon metálicos V(IV), Ni(II) e
Fe(II) com o ácido
hexanóico. Para o íon metálico Pb(II) o complexo formado
foi com o 1-
propanotiol. Já para o íon Cd(II) houve a formação de
complexo com o cloreto.
Para o íon Cd(II), neste pH houve formação de pouca
proporção de complexos
com 1-propanotiol e um percentual maior (60 por cento) de complexos
com os íons
cloreto e sulfato da água do mar. Entretanto, como a
concentração de cádmio é em
torno de ppb no óleo combustível, este valor tem pouca
relevância em termos de
poluição. Assim, se estes ligantes estudados, que são
monodentados, ligam-se
preferencialmente aos metais do que os ligantes da água,
com certeza isto
acontece com os ligantes polidentados do petróleo como por
exemplo as
porfirinas. Com a utilização da técnica de
espectrofotometria de ultravioletavisível
foi possível observar as bandas referentes a transferência
de carga e banda
d-d. Foi realizada também uma simulação de derrame de óleo
combustível. Para
isto analisou-se a concentração de metais foi medida em
tempos variados. Os
dados teóricos e da simulação confirmam que íons metálicos
ficam retidos no óleo
mesmo quando há derrame do óleo na água do mar.
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