Título: | SOCIEDADE SINGULARISTA E INDIVIDUALIZAÇÃO NA ASCENSÃO DOS COLETIVOS: NOVAS FORMAS DE MOBILIZAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO | ||||||||||||
Autor: |
MARINA HADDAD TOVOLLI |
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Colaborador(es): |
FERNANDO CARDOSO LIMA NETO - Orientador |
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Catalogação: | 10/FEV/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69323&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69323&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69323 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese investiga a emergência e proliferação de coletivos como uma nova forma
de mobilização política no Brasil contemporâneo. Argumenta-se que esses coletivos
refletem um processo mais amplo de radicalização da individualização, relacionado ao
que Danilo Martuccelli descreve como sociedade singularista. Embora reconheça-se a
relevância da crise da democracia e do sistema representativo na ascensão dos coletivos,
esta tese defende que o fenômeno vai além da esfera política e do debate sobre
democracia, inserindo-se num contexto mais amplo de diferenciação social,
transformações morfológicas e de valores individualistas no Brasil. Os coletivos
representam uma nova forma de articulação entre o singular e o comum, onde a
individualização e o crescente desejo de autonomia individual não resultam em um
afastamento do mundo político ou um desinteresse pela vida coletiva. A análise
qualitativa de entrevistas com ativistas de coletivos na cidade do Rio de Janeiro revela
que essas novas formas de mobilização política não apenas refletem o processo de
individualização radicalizada, mas também contribuem para a construção de uma
sociedade singularista. Nessa sociedade, a singularidade emerge como uma nova forma
de fazer vínculo e de fazer a sociedade. O singularismo prevê uma consciência socializada
de si, ou seja, a singularidade dos indivíduos só pode ser afirmada por meio do
reconhecimento do comum. Esta tese, portanto, procura ampliar a compreensão das
transformações sociais no Brasil, relacionando a radicalização da individualização e a
diferenciação social com a multiplicação de novas formas de mobilização política.
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