Título: | ARQUITETURA PÉTREA: O OUTEIRO DA GLÓRIA NO RIO DE JANEIRO EM FRAGMENTOS SÓLIDOS E LACUNARES | ||||||||||||
Autor: |
CAIO RECHUEM LOPES MARTINEZ |
||||||||||||
Colaborador(es): |
ANA LUIZA DE SOUZA NOBRE - Orientador |
||||||||||||
Catalogação: | 04/FEV/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69262&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69262&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69262 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A pesquisa investiga as relações entre arquitetura e extrativismo pétreo no Rio de
Janeiro, histórias de uma ascensão gradual que, após seu apogeu no século XIX,
relatam o declínio desse longo protagonismo em relação a outras técnicas
construtivas. Nesse sentido, o outeiro da Glória, sua igreja (c. 1730) e seu acesso
(c. 1960), feito por rampas, escadas e platôs, são partes fundamentais do arco
narrativo de uma cidade-pedreira. Manipular a composição humana-mineralógica
desses fragmentos é imaginar uma reativação metamórfica capaz de pensar o
chamado Mineraloceno para além dos minerais explorados como combustível ou
metais preciosos. Em outras palavras, é colocar inúmeras arquiteturas pétreas no
centro do espaço moderno-colonial nas Américas. A partir do tensionamento de
seus fragmentos sólidos e lacunares, provocamos uma tradição arquitetônica que
valoriza aquilo que é aparentemente eterno, que aposta exclusivamente no
gigantismo da escalabilidade industrial e que se comunica por meio de uma
materialidade alienada. Trata-se, portanto, de uma cartografia em tempo profundo,
um entrelaçamento crítico e especulativo de ciclos geológicos e mineralógicos que,
dentre outras coisas, tensionam o instrumento servil de um processo de dominação,
extração e destruição em escala global, submisso à lógica capitalista e representado
pela indústria da construção civil. Ao nos debruçarmos sobre esta matéria que
participou ativamente da edificação de uma narrativa hegemônica sobre a cidade do
Rio de Janeiro, podemos nos perguntar: quais outras histórias poderiam ser
contadas a partir da pedra?
|
|||||||||||||
|