Título: | O PARADOXO DA REPRODUÇÃO: ESTADO, POPULAÇÃO E JUSTIÇA REPRODUTIVA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS | ||||||||||||
Autor: |
ANA CAROLINA COSTA LACERDA |
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Colaborador(es): |
MONICA HERZ - Orientador |
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Catalogação: | 12/DEZ/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68802&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68802&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68802 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Os debates sobre reprodução tem sido marcados pelo paradoxo perene entre:
a abordagem da democracia liberal, na qual os direitos reprodutivos são vistos como
direitos essenciais para a cidadania das pessoas que abortam, representados pela
autonomia reprodutiva e fortemente marcados por princípios de direitos humanos;
e a ótica da biopolítica que compreende que os direitos reprodutivos, quando
implementados, são afetados por relações de poder que influenciam direta ou
indiretamente as decisões reprodutivas das mulheres, havendo então, a
impossibilidade do exercício da autonomia reprodutiva dentro de um sistema
marcado pela existência da biopolítica do gênero. Essa tese tem como objetivo
compreender os processos de articulação entre as relações interseccionais de poder
(Collins, 2022) que permeiam este paradoxo contribuindo para o debate sobre o
tema nas Relações Internacionais. Para isso, a tese propõe uma crítica às abordagens
teóricas construtivistas e pós-estruturalistas da disciplina que negligenciam a
reprodução como um eixo central das relações de poder no sistema internacional, e
ao feminismo libera marginaliza as experiências reprodutivas de mulheres
racializadas. A tese demonstra como a atuação e reivindicações das mulheres
brasileiras luta por direitos reprodutivos nos fornece possíveis caminhos para
compreender as manifestações cotidianas do paradoxo da reprodução. Para isso,
utiliza-se de uma análise interseccional das experiencias reprodutivas de mulheres
no Brasil para compreender como os sistemas de poder se articulam e se organizam,
ingerindo nas escolhas reprodutivas das mulheres, para, então, compreender
estratégias de resistência responsivas à injustiça social.
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