Título: | O CORPO DESENQUADRA O CORPO: VISUALIDADES EM QUATRO ATOS | ||||||||||||
Autor: |
RAFAELA LINS TRAVASSOS SARINHO |
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Colaborador(es): |
CARLOS EDUARDO FELIX DA COSTA - Orientador |
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Catalogação: | 03/DEZ/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68693&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68693&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68693 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho observa os modos de enquadramento e de desenquadramento
do corpo a partir das lentes epistemológicas e genealógicas delineadas por Foucault.
O corpo ganha aqui uma dimensão controversa, na medida em que absorve dois
movimentos simultâneos. No primeiro, ele é constantemente enquadrado por forças
que encontra em certos solos históricos – epistemes – um local para se desenrolar.
No segundo, ele é desenquadrado, rompendo com as experiências enquadrantes
presentes no primeiro movimento. Nessa dinâmica são observados certos esforços
que atuam quebrando, borrando e reformulando seu modo de aparição nos espaços
epistêmicos. Desse modo, a tese se divide em duas partes. Na primeira parte, a partir
da metáfora do Corpo-quadro, mergulhamos nas conformações históricas do corpo
na época clássica e moderna, observando como são organizados modos singulares
de tomá-lo. As visualidades produzidas nesses recortes históricos servem de
ferramentas para observar como esses esforços se consolidam, incutindo aos corpos
e aos sujeitos específicas ordens, categorias, modos de ver e de apreender o mundo.
Na segunda parte, observamos visualidades que atuam rompendo com os
pressupostos enquadrantes percebidos no primeiro momento da tese. Trata-se de
obras de arte contemporâneas que promovem outros sentidos, medidas e narrativas
para os corpos envolvidos em tais tramas históricas. Observamos, desse modo, que
o corpo desenquadra o corpo na medida em que escapa, produz fissuras e resiste
aos modos de enquadramento que atuam constantemente constituindo-o, definindoo, normalizando-o
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