Título: | A ESCOLA DE FORMAÇÃO CRÍTICA MAJORIE MARCHI E A TRANSFORMAÇÃO DE UMA GRAMÁTICA DE ACESSO A DIREITOS | ||||||||||||
Autor: |
LETICIA DA SILVEIRA LOBO |
||||||||||||
Colaborador(es): |
BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY - Orientador FERNANDO DA SILVA CARDOSO - Coorientador |
||||||||||||
Catalogação: | 08/OUT/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68338&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68338&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68338 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Essa dissertação versa sobre a atuação no estado do Rio de Janeiro da Escola
de Formação Crítica Majorie Machi (EFCMM), projeto criado pelo Grupo Conexão
G de Cidadania LGBT para Moradores de Favelas e a construção de uma nova
gramática de acesso a direitos a partir dessa Escola. A EFCMM foi pensada para
capacitar mulheres trans e travestis periféricas, sobretudo negras, acerca de pautas
como o enfrentamento ao racismo e a promoção da cidadania LGBTTQIAP+. O
objetivo deste trabalho foi refletir sobre como a metodologia desenvolvida pela
Escola rompe com o epistemicídio jurídico e cria uma nova gramática de acesso a
direitos, enquanto disputa narrativas hegemônicas. Com base na ética pajubariana e
na inspiração cartográfica, foi utilizado o método de Investigação Ação Participante,
com a realização de entrevistas, e a análise de narrativa para interpretação dos dados
levantados. Essa pesquisa desafiou a formalidade acadêmica e jurídica ao propor uma
escrita que misturasse bases teóricas junto a relatos pessoais do diário de campo,
utilizando canais pouco convencionais de enunciação da fala, como a música e a
fotografia. Por meio da experiência com duas turmas da Escola de Formação Crítica
Majorie Machi, no Complexo do Alemão e em Duque de Caxias, e do conhecimento
e aproximação com as sujeitas de pesquisa, as onze alunas da turma de Duque de
Caxias e as educadoras populares, essa pesquisa foi traçada. A lente teórica eleita foi
a perspectiva decolonial, tendo privilegiado autoras trans e travestis brasileiras, ao
lado das sujeitas de pesquisa situadas como protagonistas epistêmicas. Já no campo
jurídico, o direito se situa como ferramenta do Contrato Racial, ressaltando a
exclusão das sujeitas de pesquisa do seu âmbito de proteção. Ao final, foi
demonstrado o potencial transformador e emancipatório que representa a atuação
política da EFCMM por meio das experiências concretas das sujeitas que atravessam
esse trabalho.
|
|||||||||||||
|