Título: | UMA CULTURA CONSTITUINTE ATLÂNTICA: MULHERES NEGRAS NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL NA LUTA POR REDEMOCRATIZAÇÃO E AFIRMAÇÃO PLENA DA LIBERDADE | ||||||||||||
Autor: |
ANA CAROLINA GONCALVES SOARES |
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Colaborador(es): |
THULA RAFAELA DE OLIVEIRA PIRES - Orientador |
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Catalogação: | 19/SET/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68108&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68108&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68108 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A dissertação propõe uma investigação sobre projetos de liberdade e
descolonização conduzidos por mulheres negras entre os anos de 1989 e 1997 na
África do Sul e 1983 e 1989 no Brasil. O estudo aborda esses projetos como
expressões de aspirações, estratégias de luta e resistência, voltadas para a conquista
de direitos e compromissos constitucionais. Ademais, entende-se que a partir da
investigação, escuta e compreensão das lutas contra as relações de poder, pode-se
alcançar políticas de emancipação, na medida em que o saber localizado e sensível
do sujeito marginalizado fornece uma perspectiva epistêmica privilegiada. Na
primeira parte, o trabalho abordará o marco teórico e os fundamentos da pesquisa,
enquanto em uma segunda parte se concentrará na identificação dos movimentos,
das mulheres ativistas e das ações realizadas tanto no contexto brasileiro quanto no
sul-africano. Na terceira parte, serão analisadas as conquistas constitucionais
obtidas a partir da ação e estratégias empreendidas por mulheres negras em seus
respectivos contextos. O objetivo final é verificar a possibilidade de estabelecer um
diálogo entre as experiências das mulheres negras brasileiras e sul-africanas nesse
período específico. É possível identificar uma cultura constituinte atlântica a partir
da atuação de mulheres negras brasileiras e sul-africanas, em seus respectivos
processos históricos em busca de uma estrutura constitucional democrática? No
âmbito desse questionamento, espera-se não apenas reafirmar o protagonismo de
suas narrativas e trajetórias, mas construir uma ponte sul-sul. O pensamento
afrodiaspórico, sobretudo o amefricano, oferece as bases epistêmico-metodológicas
desta investigação.
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