Título: | CRÔNICAS DE CONTROLE E RESISTÊNCIA: NARRATIVAS DE CONTROLE E RESISTÊNCIA DE TRABALHADORES NO TRABALHO REMOTO E HÍBRIDO | ||||||||||||
Autor: |
CHRISTIAN KAZUO FUZYAMA |
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Colaborador(es): |
ANA HELOISA DA COSTA LEMOS - Orientador |
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Catalogação: | 03/SET/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67819&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67819&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67819 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nos últimos anos observaram-se mudanças significativas no mundo do
trabalho devido à reestruturação produtiva do sistema capitalista. O período da
pandemia da COVID-19 atuou como um catalisador dessas mudanças, produzindo
desdobramentos como a ampliação do teletrabalho e, posteriormente, a criação de
formatos híbridos de trabalho. Essas transformações motivaram a realização dessa
tese que, utilizando a perspectiva teórica da Teoria do Processo de Trabalho (LPT),
objetivou compreender, a partir das narrativas emergentes das vivências de
trabalhadores em regimes remoto e híbrido as dinâmicas de controle-resistência
desse processo de trabalho. Com este intuito, sob o posicionamento ontológico do
Realismo Crítico e por meio da abordagem metodológica da Análise de Narrativa
Temática (ANT), foram entrevistados 15 trabalhadores que atuam em regime de
teletrabalho na modalidade híbrida ou integralmente remota com vistas a entender
suas vivências de trabalho. Assim, suas narrativas reconstituíram o movimento
dinâmico e integrador da dicotomia capital-trabalho e do tensionamento entre
controle-resistência, apontando para o aspecto recursivo, e por vezes contraditório,
dessas categorias constituintes do devir organizacional. As histórias narradas
também indicaram a experiência ambígua da sobreposição das dimensões
individuais e laborais; a articulação de narrativas que tensionam os conflitos
marcados pela subjetividade das estratégias de controle e da individualidade das
formas de resistência; além da percepção da presença de um elemento geracional a
influenciar as vivências. Finalmente, ainda que o teletrabalho possa se configurar
como uma expressão da integração do lar como espaço de produção de mais-valia
– ele também aparece como terreno contestado e palco da disputa entre a vida e o
capital.
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