Título: | O CONTRATO AMBIENTAL: DECOLONIZAÇÃO, ESTADO E MEIO AMBIENTE | ||||||||||||
Autor: |
TATIANA CASTELO BRANCO DORNELLAS |
||||||||||||
Colaborador(es): |
MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO - Orientador |
||||||||||||
Catalogação: | 29/AGO/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67777&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67777&idi=2 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67777&idi=4 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67777 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nesta tese, olho para a Natureza como mais uma dimensão sobre a qual a
colonialidade incide. Para isso, proponho dois movimentos teóricos. O primeiro é
aprofundar a noção de colonialidade da Natureza, por entender que mesmo em
um movimento crítico como o pensamento decolonial a Natureza é posta à margem,
sendo necessário, portanto, reposicioná-la e compreender como a colonialidade
incide sobre ela. O segundo é apresentar o Contrato Ambiental, inspirado
principalmente pelo Contrato Racial de Charles Mills, enquanto um contrato
subversivo que realça como o subjugo da Natureza é relevante para o domínio
social, político e epistemológico colonial. Ambos os movimentos são relacionados
com a disciplina de Relações Internacionais, posicionando este texto como uma
proposta de pensar o internacional. Para essa análise, as metodologias escolhidas
são a interseccionalidade, justamente por permitir a análise da incidência de
hierarquias em mais de uma dimensão das vidas humanas e não-humanas, e a
cartografia, que permite que a pesquisa seja afetada pelo campo e que o caminho
também seja traçado enquanto se anda. Por fim, parto do conhecimento cultivado
sobre crise climática com a intenção de propor um rompimento da hegemonia da
organização social, política e produtiva centrada no Estado, no capitalismo e na
colonialidade-modernidade, sem, no entanto, acreditar em uma volta ao passado
e sem romantizar formas de organização não-modernas, tendo o movimento
campesino de luta pela terra, em especial o Movimento de Trabalhadoras e
Trabalhadores Sem Terra (MST), e em sua contraparte internacional, a Via
Campesina, como práticas decoloniais e interseccionais de transformação social,
política e epistemológica, bem como das relações entre humanos e a Natureza e
entre grupos humanos.
|
|||||||||||||
|