Título: | O (DES)ENCONTRO ENTRE O REFÚGIO E O PROBLEMA DA DIFERENÇA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: UM MOVIMENTO DESCONSTRUTIVO | ||||||||||||
Autor: |
ANDRESSA MACIEL CORREA |
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Colaborador(es): |
ROBERTO VILCHEZ YAMATO - Orientador |
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Catalogação: | 26/AGO/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67721&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67721&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67721 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Como compreender as marcas da diferença e suas fronteiras que separam quem faz parte
ou não, quem é bem-vindo ou não, e como configuram rastros de divisões de mundo e subjetividades? Como tal diferença foi pensada, quais os enquadramentos foram usados para posicionar diversas populações em deslocamento migratório forçado, produzindo um jogo entre
um suposto eu e um suposto outro? É possível (re)pensar o problema da diferença pela
chave de inteligibilidade e movimento da desconstrução, da différance? É dentro desta trajetória que pretendo construir e traduzir tal percurso de (des)encontros com a temática, a partir
de uma escrita que se esforça a não recalcar as aporias, e faz uso deste recenseamento dos
próprios encontros e desencontros que precipitam as seguintes reflexões, no esforço de contribuir para os estudos sobre migração e refúgio, seja dentro ou fora do campo de saber
das Relações Internacionais. Em outros termos, é um movimento possível de prestar atenção
às linhas de demarcação (sejam geográficas, dialéticas, coloniais, raciais, dentre outras), fraturas e seus territórios indesignáveis das experiências vividas, como uma maneira de fazer
ecoar a dimensão do (des)encontro com o contexto do refúgio, e encontrar-se diante de si
mesmo, o risco, a responsabilidade de decompor em miríades de partículas tal viagem (sem
pretensões de dar conta desta) a ser empreendida quando se fala, estuda e trabalha no cenário
do refúgio. As linhas deste trabalho propõem destacar a dimensão relacional da pesquisa, principalmente nos encontros e desencontros com o contexto do refúgio – e (re)considerar tais
subjetividades viandantes em situação de refúgio, não como substâncias a serem capturadas,
mas como formas radicais de relacionalidade, que são sempre ao mesmo tempo singular e
plural, irredutíveis a uma entidade pressuposta a um encontro e desencontro totalizantes –, e
como (re)olhar esta relação a partir de uma constatação pelo movimento da desconstrução
desse (des)encontro constitutivo e ético.
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