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Estatística
Título: METODOLOGIAS DE COCRIAÇÃO EM DESIGN DE ESPAÇOS PÚBLICOS URBANOS
Autor: LAURA VIEIRA DE GOUVEA
Colaborador(es): CLAUDIA RENATA MONT ALVAO BASTOS RODRIGUES - Orientador
MARIA EMILIA CAPUCHO DUARTE - Coorientador
Catalogação: 20/AGO/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67641&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67641&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67641
Resumo:
MultipliCidades Cariocas: termo que sintetiza e evidencia a vasta e diversificada paisagem urbana, cultural e social da cidade do Rio de Janeiro. O espírito carioca promove a ideia de integração e convivência, onde a mistura é vista como uma fonte de vitalidade e riqueza para a cidade. Essa essência, que abraça e celebra suas Múltiplas Cidades, torna o Rio uma Lugar verdadeiramente único e cativante. O trabalho teve como tema central o impacto dos Espaços Públicos Urbanos de Convívio – EPUCs do Rio no bem-estar e na qualidade de vida dos cidadãos com a proposta de incentivar o entendimento sobre sua importância. Foi abordada a necessidade de considerarmos o Espaço Urbano também como um território de intervenção do Design, bem como a relevância de revisitarmos projetos periodicamente. O embasamento teórico se aprofundou na forma como os agentes envolvidos em projetos urbanos concebem a cidade para além do ato de projetar, identificando lacunas entre teoria e prática. A contribuição do Design Participativo nesse processo foi apresentada, enfatizando a importância da transdisciplinaridade para compreendermos sistemas complexos como cidades e sociedades. O trabalho abordou a dificuldade na concepção e implementação desses espaços, destacando a importância do envolvimento da comunidade desde as fases iniciais do processo de projetos. O desenvolvimento e a avaliação de estratégias eficazes para a implementação de metodologias participativas nas fases iniciais de projetos, visando a criação de soluções que reflitam de maneira autêntica as demandas das comunidades locais, foi o ponto principal de investigação. Mas como viabilizar a participação popular efetiva nas decisões relacionadas aos EPUCs? As metodologias de pesquisa participativas referentes à Ergonomia no Ambiente Construído – EAC são ferramentas com grande potencial para orientar positivamente as fases iniciais de diagnóstico de projetos, com foco no cidadão e sustentáveis, ou seja, que se sustentem a longo prazo. A partir de uma metodologia mista, foram realizadas Oficinas de Cocriação com dois grupos distintos. As oficinas com usuários tiveram como ferramenta de análise principal o Diagrama do Lugar, enquanto as oficinas com especialistas os Cartões de Previsão. Estas ferramentas foram selecionadas, adaptadas e aplicadas com a intenção de promover a colaboração e inovação na busca por soluções eficazes. Essa abordagem colaborativa visou promover a troca de ideias entre diferentes perspectivas, enriquecendo a qualidade dos dados coletados e proporcionando uma compreensão mais holística das questões urbanas em estudo. A pesquisa conseguiu atingir seu objetivo demonstrando que através de dinâmicas cocriativas e de metodologias participativas em contextos de pequena escala, podemos engajar a comunidade e obter dados que contribuam na compreensão dos desafios existentes e que orientem antigos e novos projetos locais. Os dados coletados foram comparados e analisados para identificar padrões e novas ideias que pudessem validar a hipótese da pesquisa de que se aplicarmos metodologias participativas em comunidades locais, poderemos articular saberes que contribuam para as fases de diagnóstico urbano e orientar ações de projeto mais eficazes. Os resultados também ratificaram o problema de pesquisa quanto ao desafio em implementar metodologias participativas nas fases preliminares de projetos de EPUCs que viabilizem soluções pautadas nos desejos e demandas de suas comunidades locais. O trabalho ofereceu uma contribuição metodológica importante, destacando as vantagens da combinação de métodos quantitativos e qualitativos para compreender ambientes complexos. Além disso, sugeriu formas de aprimorar a metodologia, como a integração de especialistas e usuários em atividades colaborativas. Reconhece-se que as cidades são compostas por uma variedade de perfis socioeconômicos, culturais e geográficos, e que é necessário adotar uma abordagem flexível e adaptável para atender às necessidades de todos os cidadãos. Acredito que espaços públicos devem ser inclusivos, acessíveis e capazes de refletir e atender às necessidades variadas de uma população diversificada. Percebo a Cidade do Rio de Janeiro como um organismo vivo em constante evolução, composto por Múltiplas Cidades que se conectam e formam essa Cidade Múltipla, vibrante e inspiradora.
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