Título: | MÍSTICA MARIAL COMO CAMINHO DE FÉ: DIÁLOGO ENTRE O BEATO CHAMINADE E O PAPA FRANCISCO | ||||||||||||
Autor: |
ZILDA MARIA DA SILVA |
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Colaborador(es): |
LUCIA PEDROSA DE PADUA - Orientador |
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Catalogação: | 01/AGO/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67454&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67454&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67454 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Mística Marial como caminho de fé é uma proposta para a formação de
discípulos missionários de uma Igreja em saída, inspirada na experiência de fé
vivida por Maria. Qual Maria? A Maria dos Evangelhos. Maria, pelo seu sim ao
projeto de Deus de ser a mãe de Jesus, a Theotókos, viveu uma experiência do
mistério de Deus no cotidiano de sua vida. A partir dessa experiência, sai
apressadamente para acompanhar e atender a vida carente de cuidados. Maria
sinaliza uma caminhada na fé com um dinamismo evangelizador. O presente
trabalho propõe um diálogo entre duas épocas: a do Beato Chaminade (1761-1850)
e a atual do Papa Francisco. O Beato Chaminade viveu num tempo de grandes
transformações e desafios para a sociedade e para a Igreja. Ele vivenciou uma
experiência do mistério de Deus em Cristo, inspirada por Maria, experiência essa
que se deu durante o exílio em Zaragoza aos pés da Virgem do Pilar. A partir de
então ele inicia seu novo apostolado, tendo em Maria um modelo de fé. Já o Papa
Francisco, enfrenta grandes desafios, atendendo a um forte apelo para uma reforma
da Igreja, uma conversão pessoal e pastoral: o sonho de uma Igreja pobre para os
pobres, uma mãe de coração aberto. Maria, a Nossa Senhora da Prontidão, está
sempre atenta e em atitude de escuta para com todos, especialmente os pobres. Para
o Papa Francisco, existe uma íntima relação entre Maria, a Igreja e o povo fiel. Para
ele, a devoção e a piedade popular constituem um lugar teológico e devem estar
presentes na Nova Evangelização. A mistagogia marial, Maria, o ícone perfeito da
fé e a primeira discípula missionária, sinaliza, por sua experiência mística, uma
formação na verdadeira fé para o seguimento de seu Filho Jesus Cristo. Nesse
processo de formação, que é humano e espiritual, temos uma mãe que acompanha,
educa e cuida. Ela inspira um dinamismo de saída, de encontro, solidariedade e
compaixão para com todos; um retorno às relações fundamentais com Deus, com o
ser humano e com a casa comum, pois tudo está interligado, interrelacionado.
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