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Estatística
Título: DO DEVELOPMENTSPEAK PARA O DATASPEAK: UMA ANÁLISE DE MÉTODOS MISTOS DA LINGUAGEM DATAFICADA DE DESENVOLVIMENTO
Autor: LAIS DE OLIVEIRA RAMALHO
Colaborador(es): ISABEL ROCHA DE SIQUEIRA - Orientador
Catalogação: 13/MAI/2024 Língua(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66662&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66662&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66662
Resumo:
Inspirada nas análises seminais do Developemntspeak, o dialeto utilizado no campo do desenvolvimento, produzidas na virada do milênio, e nas contribuições feministas nos Estudos de Ciência e Tecnologia, esta tese de doutorado constrói uma crítica epistemológica da Agenda 2030 tomando o discurso do desenvolvimento como proxy das forças que agem sobre as agendas internacionais de desenvolvimento. Misturando análises qualitativas e quantitativas, os métodos aqui aplicados revelam não apenas o que o desenvolvimento pretende ser, mas também como ele pode terminar aquém das suas próprias expectativas. Em termos simples, esta tese dispõe conceitos e práticas lado a lado como uma estratégia capaz de revelar quanto do discurso elaborado e afinado dos documentos oficiais é traduzido em ações concretas. Ao rastrear as palavras, rastreamos as transformações que ocorrem neste campo e descobrimos que algumas palavras permanecem, enquanto outras desaparecem, e que alguns conceitos são incluídos no discurso oficial com o propósito de produzir eufemismo, ambiguidade ou neutralidade funcionando muitas vezes como uma colherada de açúcar que ajuda a tornar essas agendas em remédios mais palatáveis. Dois conceitos principais surgem desta análise: participação e dados. Como algo antigo e algo novo, respectivamente, eles nos ajudam a compreender como a Agenda 2030 carrega ao mesmo tempo antigas problemáticas e uma nova fachada. Considerando a natureza hiperquantitativa da Agenda 2030, o caminho que começa rodeado de discussões sobre a política da linguagem evolui rapidamente para locais onde os principais debates giram em torno da política dos dados.
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