Título: | EMULSÕES ESTÁVEIS DE ÓLEOS CRUS COM BAIXO TEOR DE ASFALTENOS: PAPEL DE MATERIAIS INTERFACIAIS E ÁCIDOS NAFTÊNICOS | ||||||||||||
Autor: |
OSCAR JAVIER MARTINEZ VILLABONA |
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Colaborador(es): |
ANA MARIA PERCEBOM SETTE DA SILVA - Orientador LINA ROCIO MORANTES PERICO - Coorientador |
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Catalogação: | 13/MAI/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66656&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66656&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66656 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Alguns óleos crus brasileiros formam emulsões estáveis, mesmo
contendo baixo teor de asfaltenos, os quais são reconhecidos como os
principais surfactantes naturais do petróleo. Este trabalho visou
compreender os fatores que contribuem na formação e estabilização
dessas emulsões através da caracterização de frações com atividade
interfacial: os materiais interfaciais (IM) e os ácidos naftênicos (NA). Para
isso, tais frações foram extraídas de três óleos crus brasileiros com API
entre 21 e 30 graus, permitindo a caracterização da sua composição química e
estrutura coloidal. Além disso, estas frações e os óleos residuais de suas
extrações foram usados para preparar emulsões água-em-óleo (A/O). A
caracterização química realizada por análise elementar, espectroscopia de
infravermelho, ressonância magnética nuclear e espectrometria de
massas, mostrou que os IM podem ser compostos por saturados,
aromáticos, resinas e asfaltenos e NA por saturados e aromáticos. Porém,
são enriquecidos em compostos aromáticos e com grupos polares, como
ácidos carboxílicos, aminas, sulfóxidos e sulfônicos, em relação aos seus
óleos de origem. Ainda assim, a fração de NA não apresentou um papel
relevante nas emulsões. Já os compostos anfifílicos presentes nos IM são
capazes de formar agregados coloidais caracterizados pela técnica de
espalhamento de raios X a baixos ângulos (SAXS) e promover a formação
de emulsões, mas não são suficientes para garantir sua estabilização. A
remoção dos IM aumentou a auto-organização dos agregados no óleo cru
residual e a estabilidade das emulsões, o que parece ter mais relação com
propriedades reológicas do que com a atividade interfacial dos compostos.
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