Título: | ATRAVÉS DA JANELA, UMA CENA ÍNTIMA: HISTÓRIAS COTIDIANAS DE MULHERES NA HOLANDA COLONIAL DO SÉCULO XX | ||||||||||||
Autor: |
MARIA LIDIA MATTOS VALDIVIA |
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Colaborador(es): |
JAMES CASAS KLAUSEN - Orientador |
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Catalogação: | 07/MAI/2024 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66604&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66604&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66604 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação pretende explorar a complexa rede de práticas, relações e imaginários que sustentavam a vida íntima e cotidiana das mulheres na
Holanda colonial durante a primeira metade do século XX. Esse período foi
marcado por um intenso desenvolvimento nas cidades, êxodo rural e migração
de/para/entre as colônias, mudanças nos padrões de moradia e políticas que
regulavam a família e a vida feminina. Embora o império colonial holandês
tenha sido um centro de fluxos de capital durante o colonialismo, sua participação nessas dinâmicas de violência e assimetria permanece pouco explorada e
não contemplada nas discussões políticas contemporâneas. Em contraste, esta
dissertação busca mobilizar outros modos de ver e narrar o arquivo colonial
holandês, observando múltiplas redes de poder incorporadas em processos diversos e correlacionados de representação e narração da dinâmica que envolve
a intimidade feminina em dimensões sociais, raciais, sexuais e de gênero. O
argumento central é que essas relações de poder trouxeram à tona imaginários, fantasias, relações afetivas, bem como práticas disciplinares e regulatórias
que produziram os limites da intimidade feminina por meio do encontro colonial entre as colônias (especialmente Indonésia e Suriname) e a metrópole.
O suporte teórico para esse projeto está situado em engajamentos estéticos,
pós-estruturais e pós-coloniais em RI, particularmente por meio do trabalho
de Michel Foucault e Homi Bhabha. A análise é conduzida por um processo
triplo de revisão de arquivos de documentos, relatórios e fotografias sobre essas
mulheres; de leitura contrapuntal de arquivos (conforme proposto por Edward
Said) e de fabulação crítica (conforme proposto por Saidiya Hartman). Com
esses engajamentos, espero contribuir para novos modos de interação com o
arquivo colonial, proporcionando assim uma compreensão complexa do internacional no contexto da vida íntima feminina.
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