Título: | CARA DA DESORDEM, CORPO DO REGRESSO: RUMO AO JUÍZO FINAL, AS LGBTTQIA+ PRETAS DESCEM DO MORRO PARA JULGAR O TRIBUNAL | ||||||||||||
Autor: |
LUCAS DE SOUZA OLIVEIRA |
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Colaborador(es): |
THULA RAFAELA DE OLIVEIRA PIRES - Orientador |
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Catalogação: | 29/ABR/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66515&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66515&idi=2 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66515&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66515 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A partir do olhar epistemológico daquelas que representam a desordem e o
regresso no mundo moderno/ciscolonial que vivemos – as pessoas LGBTTQIA+
pretas faveladas–, proponho analisar os pedidos do peticionante na Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental 635 (ADPF das Favelas), que trata da
violência policial no Estado do Rio de Janeiro. Para tanto, me embaso no
pensamento crítico e caótico que surge da potência científica e revolucionária de
pessoas LGBTTQIA+ negras e que se consolida a partir da influência do feminismo
decolonial, do transfeminismo, dos estudos queer e cuir e das teorias descolonias.
Apresento, em seguida, o Grupo Conexão G de Cidadania LGBT para Moradores
de Favelas enquanto exemplo institucionalizado de proposta metodológica e de
existência teórico-política contrahegemônica, que carrega no teu corpo e em tuas
corpas a potência trans-formadora dos referenciais escolhidos. Logo após, fiel a
estes referenciais e às propostas de centralização diaspórica negra da
Amefricanidade, apresento e analiso em pretuguês os pedidos do PSB na ADPF das
Favelas, demonstrando como eles se coincidem ou não com a experiência e as
necessidades de pessoas LGBTTQIA+ faveladas. Por fim, ao observar uma quase
generalizada invisibilização da vivência destas pessoas, até mesmo por parte dos
movimentos progressistas e/ou político-identitários, proponho procurarmos por
propostas desordeiras de gênero e sexualidade, que reúnam forças capazes de
efetivamente acabar com o mundo na forma em que está configurado, nos levando
a um novo, no qual o direito como conhecemos já não sustenta condições de
existência.
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