Título: | CASOS-LIMITE: TRAUMA E TEMPO EM PSICANÁLISE | ||||||||||||
Autor: |
LUIZA GOMES MENDES |
||||||||||||
Colaborador(es): |
BRENO SANVICENTE VIEIRA - Orientador MARIA ISABEL DE ANDRADE FORTES - Coorientador |
||||||||||||
Catalogação: | 25/ABR/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66501&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66501&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66501 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A finalidade desta dissertação é a de refletir acerca das dimensões do
trauma e do tempo, da importância do entrelaçamento entre ambos na tessitura da
obra freudiana e das suas repercussões na clínica psicanalítica contemporânea. O
tema do trauma surge na teoria freudiana desde os primeiros escritos, porém perde
relevo em prol da teoria da fantasia na etiologia das neuroses, reaparecendo com
toda a sua força em 1920, em conexão com a pulsão de morte. Em nossa análise,
damos ênfase a este retorno da noção de trauma, em 1920, com o ensaio Além do
princípio do prazer. Neste período, a teoria freudiana passou a ser guiada por um
olhar da subjetividade individual e grupal, cujo funcionamento é imperado por um
além do princípio do prazer. Este momento, também chamado de segunda tópica,
possui dois pontos nevrálgicos: as neuroses traumáticas e a pulsão de morte, que
se diferenciam das bases de investigações até então vigentes. Ao ampliarmos a
questão do trauma para o cenário contemporâneo, nos questionamos onde essa
noção se encaixa hoje. No debate psicanalítico atual, observamos um incremento
de configurações de base traumática, chamados de casos-limite, que possuem uma
grande relevância para o campo, por apontarem a presença de uma base
traumática. Todavia, definir o que está em jogo nas novas configurações da
atualidade se apresenta como um complexo desafio que implica trabalhar a
relação com o trauma e outras dimensões, como o tempo. Nessa direção, os
casos-limite representam uma via através da qual uma dimensão outra da
temporalidade aparece, que possui consonâncias com o tempo do traumático.
Propõe-se, portanto, investigar a noção de tempo, a fim de compreender que na
psicanálise não há somente uma, mas diversas formas de expressão da
temporalidade.
|
|||||||||||||
|