Título: | AS ESTRATÉGIAS AUTOPREJUDICIAIS E AS ATRIBUIÇÕES DE DESEMPENHO POR ESTUDANTES DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO | ||||||||||||
Autor: |
BEATRIZ RODRIGUES SOARES |
||||||||||||
Colaborador(es): |
SILVIA BRILHANTE GUIMARAES - Orientador ZENA WINONA EISENBERG - Coorientador |
||||||||||||
Catalogação: | 18/ABR/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66485&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66485&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66485 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A autorregulação da aprendizagem é o processo de monitoramento,
controle e reflexão sobre o próprio aprendizado de acordo com o grau em que os
estudantes atuam a nível cognitivo, motivacional e comportamental nesse
contexto. Algumas pesquisas que investigam as estratégias observadas em alunos
no contexto da aprendizagem demonstram que, ao invés de ajudá-los, possuem
alto potencial prejudicador, as chamadas estratégias autoprejudiciais. Utilizando
Jones e Berglas como principal referencial teórico deste construto, a presente
pesquisa articula este construto com a atribuição de causalidade de Weiner, com o
objetivo de fornecer arcabouço teórico para a investigação da adoção de
estratégias autoprejudiciais de aprendizagem por alunos do 1º ano do ensino
médio e a atribuição do desempenho escolar. Para isso, foram utilizados como
instrumentos a Escala de Estratégias Autoprejudiciais para estudantes
universitários, que foi adaptada para o ensino médio nesta pesquisa, e um
protocolo de entrevista semiestruturada de autoria própria. Através dos escores
totais observados na amostra (n=58), foram selecionados três estudantes que
apresentaram os menores escores e três que apresentaram os maiores escores para
participarem de entrevistas individuais, totalizando seis entrevistados. Os
resultados quantitativos apontaram maior identificação dos alunos com estratégias
autoprejudiciais como a preparação adequada antes de avaliações e o mau
gerenciamento do tempo. Já os resultados qualitativos apontaram que, para o
menor desempenho, foi possível observar que as atribuições de causalidade foram
majoritariamente de lócus instável, não controlável e externo. E, para o maior
desempenho, foi possível observar que as atribuições de causalidade foram
majoritariamente de lócus interno, estável e controlável. Através das entrevistas,
foram relatadas diferentes justificativas mobilizadas pelos estudantes para
justificar o desempenho, como o estilo de aula dos professores, o estilo de
aprendizagem, as características das disciplinas, a relação entre eles e os docentes,
afinidade pela disciplina, a valorização da área do conhecimento pela família e o
baixa capacidade de organização do estudo e gerenciamento do tempo. Dessa
maneira, esta pesquisa pode contribuir para o entendimento das diferentes
atribuições causais realizadas por alunos do ensino médio e para o olhar crítico
sobre a relação entre a aprendizagem e outros fatores como cognição,
metacognição, relações interpessoais e emoções.
|
|||||||||||||
|