Título: | DESENVOLVIMENTO DE DIODOS ORGÂNICOS EMISSORES DE LUZ (OLEDS) PARA APLICAÇÕES EM TERAPIA FOTODINÂMICA | ||||||||||||
Autor: |
ALINE MAGALHAES DOS SANTOS |
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Colaborador(es): |
MARCO CREMONA - Orientador |
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Catalogação: | 12/MAR/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66207&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66207&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66207 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de Diodos Orgânicos
Emissores de Luz, OLED, para aplicações em terapia fotodinâmica. A terapia
fotodinâmica é uma forma de tratamento que utiliza, basicamente, um
fotossensibilizador e luz. Quando irradiado o fotossensibilizador produz espécies
reativas de oxigênio que podem destruir organismos como fungos, vírus, bactérias
e células tumorais. Esse trabalho se dedica a fabricação, caracterização e teste de
OLEDs como fontes de luz para terapia fotodinâmica, PDT, representando uma
alternativa as formas convencionais de tratamento médico. Como forma de testar o
desempenho dos dispositivos foram realizados ensaios de PDT. Esses ensaios
consistem em utilizar uma sonda sensível à presença do oxigênio singleto (1O2). A
sonda utilizada foi o DPBF que, na presença do 1O2, rompe um dos seus anéis
aromáticos. Esse efeito pode ser acompanhado pelo decaimento da intensidade do
pico de absorção da sonda. Sabendo o intervalo de tempo entre cada medida é
possível inferir o decaimento da sonda a fim de comparar o desempenho dos
dispositivos.
Para validar o teste, foi realizado um estudo de referência utilizando um LED
comercial com pico de emissão em 658nm. Essa etapa foi fundamental para
compreensão das condições que as fontes de luz devem ter para que os ensaios
fossem realizados em tempos similares aos tratamentos envolvendo terapia
fotodinâmica. Após isso, o trabalho consistiu na fabricação de OLEDs de três tipos
de camadas emissoras: fluorescente, fosforescente e TADF. As escolhidas para esse
trabalho foram: Alq3: DCM2, Bebq2:Ir(pic)3, BCPO: Ir(fliq)2acac e mCP: TXO −
TPA , cuja banda de emissão se sobrepõe a banda de absorção do fotossensibilizador
utilizado, o azul de metileno. Na primeira etapa foram fabricados OLEDs de área
pequena, 3mm2
. Após as escolhas das estruturas, fabricação e as medidas de
caracterização elétrica, foram realizados os ensaios de PDT. Para os ensaios
iniciais, foram utilizadas duas fontes de alimentação dos OLEDs, modo AC e DC a
fim de avaliar o desempenho dos dispositivos em diferentes configurações. Tendo
como destaque os OLEDs de camada emissora Alq3: DCM2 e Bebq2:Ir(pic)3 (em
modo DC) e BCPO: Ir(fliq)2acac (em modo AC), pois conseguiram estimular o
fotossensibilizador azul de metileno a produzir oxigênio singleto suficiente para
decair o pico de absorção da sonda DPBF no intervalo de tempo do ensaio de PDT
(30 minutos).
Na etapa seguinte, foram selecionados os OLEDs de camada emissora
Alq3: DCM2 e Bebq2:Ir(pic)3 com o objetivo de testar o desempenho dos
dispositivos de área ativa 27mm2
, sendo chamados nessa tese de área grande.
Apresentando destaque os dispositivos Bebq2:Ir(pic)3. Também foram realizadas
comparações entre os OLEDs de área grande e pequena, tanto em perda de potência
(por cento) no tempo quando nos ensaios de PDT. Como o melhor desempenho foi obtido
com o área grande, essa estrutura foi utilizada na fabricação dos OLEDs
Bebq2:Ir(pic)3 sobre substratos conformáveis comerciais de celulose bacteriana
(BC), amida de bloco de poliéter (PEBAX) e poliuretano (PU), funcionalizados no
LOEM, e polietileno tereftalato (PET).
Essa pesquisa é inovadora no Brasil e de grande interdisciplinaridade pois
envolve o estudo na arquitetura, fabricação, caracterização dos OLEDs à ensaios
em Terapia fotodinâmica. Além de englobar a possibilidade de incluir a síntese de
novos materiais e testes in vitro e in vivo. Esse trabalho é também o início de uma
nova linha de pesquisa com aplicação biológica no grupo LOEM.
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