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Título: O FARISEU E O COLETOR DE IMPOSTOS DIANTE DA ORAÇÃO: ESTUDO EXEGÉTICO DE LC 18,9-14 A PARTIR DA ANÁLISE PRAGMÁTICO-LINGUÍSTICA
Autor: VICTOR DA SILVA ALMEIDA FILHO
Colaborador(es): WALDECIR GONZAGA - Orientador
Catalogação: 07/MAR/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66182&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66182&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66182
Resumo:
A pesquisa é realizada sobre o texto de Lc 18,9-14 com uma aproximação da análise pragmático-linguística. O estudo parte do exame do termo justificado (Lc 18,14). A justificação, conforme propõe o autor sagrado, é uma consequência que Deus atribui ao homem a partir de fora. É acontecimento salvífico, o qual ocorre sem a participação desse sujeito. Para demonstrar isso, o presente estudo faz um recorte entre as personagens componentes do relato lucano: um coletor de impostos e um fariseu, ambos situados num templo a rezar. O fariseu, figura representativa do judeu observante das prescrições religiosas e por sua interpretação formalista da lei. A figura do coletor de impostos é frequentemente associada à categoria social dos pecadores. Merece destaque a utilização do termo dar graças (Lc 18,11) pelo hagiógrafo lucano, verbalizado pelo fariseu por razões discutíveis: Porque não sou como os outros homens: gananciosos, injustos, adúlteros; e nem como este coletor de impostos (Lc 18,11d-e). Já o coletor de impostos ao se reconhecer pecador e sem apresentar qualidades que pudessem comprar sua justificação, confia apenas na graciosa misericórdia de Deus. Tendo como auxílio a análise pragmático-linguística, a justificação acontece de um modo imerecido, incondicionado, desmedido, incomensurável da parte de Deus que conhece a precariedade e falência humanas. A apreciação valoriza o estudo diacrônico, fazendo uma interface com os estudos sincrônicos e análises intertextuais. Ao empregar o verbo justificado, o autor o faz de modo consciente e coerente para com os que se encontram em situação de fragilidade, o que demonstra um estilo narrativo próprio.
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