Título: | COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PRECIPITAÇÃO EM ÁREAS URBANA E PRESERVADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | ||||||||||||
Autor: |
MARCOS FELIPE DE SOUZA PEDREIRA |
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Colaborador(es): |
ADRIANA GIODA - Orientador |
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Catalogação: | 20/FEV/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66033&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66033&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66033 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Amostras de precipitação foram coletadas em dois locais distintos (Gávea e Parque
Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO) no estado do Rio de Janeiro, no período
de abril de 2022 a abril de 2023. As amostras foram analisadas quanto aos
constituintes iônicos por cromatografia de íons (CI) e quanto aos elementos traço
por ICP-MS para a determinação de suas concentrações e identificação das fontes
potenciais. A concentração dos íons (microequivalentes L-1
) das amostras da Gávea foi (oxalato) <
fluoreto < (malonato) < (brometo) < (acetato) < (sulfato) < (nitrato) < Cle (potássio) < (magnésio) < (amônia)< (cálcio)
< (sódio)
, enquanto nas do PARNASO foi (brometo) < (oxalato) < (acetato) < (oxalato)< (nitrato) <
(fosfato) < Cle (cálcio) < (magnésio) < (potássio) < (sódio)
. Já a concentração (miligrama por litro) dos elementos
traço na Gávea foi (cromo) = (níquel) = (estanho) < (manganês) < (cobre) < (ferro) < (chumbo) < (zinco), enquanto no PARNASO
foi (cromo) < (manganês) < (níquel) < (ferro) < (estanho) < (chumbo) < (cobre) < (zinco). As amostras da Gávea apresentaram
um pH médio de 5,73 e uma condutividade média de 21,9 microsiemens cm-1
, enquanto as do
PARNASO um pH de 6,05 e uma condutividade de 21,4 microsiemens cm-1
. (Sódio)
e (Cloreto) foram
os íons mais abundantes na precipitação em ambos os locais, tendo sua origem
fortemente associada ao spray marinho. Correlações significativas, fatores de
enriquecimento, frações não marinhas e fracionamento de fontes foram realizados
para sugerir a origem das espécies iônicas determinadas. A região urbana da Gávea
sofreu um maior impacto das fontes antropogênicas (52 por cento), enquanto a região
preservada do PARNASO das fontes naturais (62 por cento). Os elementos traço principais
foram avaliados a partir da comparação com estudos anteriores presentes na
literatura. (Estanho) e (chumbo) foram associados ao desgaste de componentes veiculares,
aditivos de combustível e tráfego. As altas de (ferro), (níquel) e (zinco) no PARNASO sugeriram
a contribuição, respectivamente, do solo, dos combustíveis líquidos/carvão e dos
materiais vegetais geológicos/micronutrientes. Assim, foi confirmada a eficácia da
água da chuva como outra ferramenta de avaliação da qualidade do ar de uma
região. Além disso, comprovou-se, conforme esperado, que a poluição na Gávea
foi maior do que no PARNASO.
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