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Título: ABRAM AS PORTAS E LIBERTEM OS FANTASMAS: O CORREDOR TURÍSTICO DE FAZENDAS HISTÓRICAS NO BRASIL E NOS ESTADOS UNIDOS
Autor: IOHANA BRITO DE FREITAS
Colaborador(es): JUCARA DA SILVA BARBOSA DE MELLO - Orientador
WALTER JERRY DAVILA - Coorientador
Catalogação: 15/FEV/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66025&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66025&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66025
Resumo:
As narrativas do corredor de fazendas históricas no Vale do Paraíba fluminense convidam o visitante a recordar o passado da região pelo prisma da opulência e refinamento dos barões de café oitocentistas. A violenta escravidão que moldou a sociedade (de ontem e de hoje) surge apenas como pano de fundo nestes espaços, os quais encontram nas representações do passado a sua potência. Estas atrações turísticas selecionam, preservam e institucionalizam lugares de memória, transformando as fazendas em uma versão estetizada da continuidade entre o passado e o presente. Procuramos analisar estes espaços como campo de negociação e disputa de significados, memórias e identidades. Entendemos que as fazendas do Vale do Paraíba fluminense não caracterizam casos isolados, e sim são parte de um contexto mais amplo, no qual estão em jogo representações sociais e luta por direitos civis após a abolição da escravidão em países marcados pela diáspora. Guardadas diferenças geográficas, econômicas, linguísticas e culturais, o circuito de fazendas históricas da US Route 61, no Vale do Mississippi, nos Estados Unidos, deixa entrever processos semelhantes, vividos de diferentes formas, mas que respondem na atualidade a questões próximas, especialmente no que tange ao enfrentamento de desigualdades raciais. A partir de materiais de divulgação, do registro visual das fazendas, de reportagens de jornais e de entrevistas com pessoas envolvidas nos circuitos, procura-se compreender como estes espaços organizam, reconhecem e experimentam o passado escravista e o presente em que desigualdades raciais e demandas por reparação permanecem vivas. Se o ponto de partida é a fazenda, o de chegada é o racismo e seus enfrentamentos.
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