Título: | O DESIGN THINKING ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PARA SMART CITIES | ||||||||||||
Autor: |
FABIENNE TORRES SCHIAVO |
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Colaborador(es): |
CLAUDIO FREITAS DE MAGALHAES - Orientador ISABEL CRISTINA GONCALVES FROES - Coorientador |
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Catalogação: | 06/FEV/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65997&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65997&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65997 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A busca por uma realidade mais sustentável, desde Brundtland até os
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, vem ganhando destaque na agenda
global. O avanço tecnológico, as transformações digitais e a urbanização acelerada,
sem precedentes, integram essa agenda, quando se fala em smart cities. Estas, na
teoria incluem os objetivos da sustentabilidade e do bem-estar, mas na prática, ainda
são centradas em tecnologias e ficam distantes dos impactos significativos nos
desafios atuais. Aplicar novas tecnologias em antigas soluções sem que o cidadão
enxergue sentido e usabilidade não basta. É preciso desenvolver soluções
inovadoras que, com o uso das tecnologias, alavanquem um desenvolvimento
genuinamente sustentável e gere o bem-estar das pessoas. A lacuna na literatura
acerca da inexistência de modelos que contribuam para uma ampla adoção e
permitam a operacionalização da transição para smart cities, combinado com a
ampla e crescente adoção do Design Thinking, deu início a esta pesquisa, que parte
da hipótese que o Design Thinking é uma estratégia colaborativa adequada a ser
adotada para gerar projetos inovadores para smart cities, atendendo às necessidades
de bem-estar das pessoas e do desenvolvimento de forma sustentável. O objetivo
desta pesquisa foi, assim, desenvolver um modelo que use a abordagem do Design
Thinking para criação de projetos com foco em smart cities, sob a ótica do bem-estar das pessoas e do desenvolvimento sustentável. A metodologia aplicada
abrangeu pesquisas bibliográfica, documental, ex-post-facto e de campo, incluindo
uma fase de pesquisa-ação. Primeiro houve uma fundamentação teórica, realizada
por meio de revisão da literatura existente a respeito das smart cities, que resultou
da identificação de seus elementos essenciais, e das etapas de operacionalização do
Design Thinking. Por meio de pesquisa documental e ex-post facto de estudos de
casos foi analisado se e como o Design Thinking tem sido aplicado em smart cities,
quais foram as motivações para sua adoção e os pontos positivos e negativos da
operacionalização a partir dos modelos existentes. As informações geradas
embasaram teoricamente a criação de um modelo específico de Design Thinking
para Smart City. Este modelo foi testado em campo, no bairro de Copacabana, no
Rio de Janeiro. Envolveu um Diagnóstico com a população local, com aplicação de
388 questionários e atividades de verificação da aplicabilidade dos dois produtos
criados para este modelo – o Mapa das Forças Locais Atuantes e o Mapa de
Inovação Local. Junto com estes dois produtos, soma-se aos resultados a inclusão
de duas etapas frente aos modelos existentes: Descoberta e Distribuição, esta última
com foco na descentralização e multiplicação das soluções. A pesquisa alcançou
seu objetivo de desenvolvimento do modelo proposto, confirmando a hipótese
inicial e contribuindo para a operacionalização de pequenas intervenções locais,
alinhadas e integradas, para gerar impacto frentes aos desafios atuais e tornar as
cidades genuinamente smart cities. Campos para novas investigações foram
identificados, tais como a formulação de políticas capazes de equilibrar tecnologias
e bem-estar, e o uso da identidade local como estratégia de engajamento e ação em
smart city.
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