Título: | CONSTRUA O MURO!: FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS ATRAVÉS DO AFETO NA ERA TRUMP | ||||||||||||
Autor: |
BRUNA BANDEIRA SOARES |
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Colaborador(es): |
PAULA ORRICO SANDRIN - Orientador |
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Catalogação: | 29/JAN/2024 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65952&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65952&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65952 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A dissertação de mestrado busca explorar a proposta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald J. Trump de construir uma barreira física ao longo de toda a fronteira sul durante os anos de sua campanha eleitoral e posterior presidência (2015 - 2020). Mais especificamente, busca-se questionar o papel desempenhado pelo muro fronteiriço, construído apenas parcialmente em termos físicos, mas amplamente fortificado em termos discursivos e simbólicos, considerando a retórica afetivamente carregada de Trump que narrou um cenário de crise existencial nos Estados Unidos, apelando para sentimentos de insegurança ontológica entre seu eleitorado. Enquanto o projeto para construir o muro físico na fronteira encontrava-se cheio de inconsistências e desafios técnicos, o muro simbólico evocado por Trump repetidamente através do discurso parecia desempenhar um papel mais abrangente que ia além da barreira física, tornando-se elemento central na agenda política de Trump ao longo toda a sua presidência no que diz respeito à política de imigração. Quais são, então, os caminhos possíveis para entender como e por que o muro resiste discursiva e politicamente, mesmo quando parece falhar na prática? Para esta tarefa, o trabalho de pesquisa emprega uma abordagem dupla, primeiro sugerindo pensar criticamente sobre os enquadramentos discursivos de Trump sobre o muro de fronteira por meio de uma abordagem lacaniana à segurança ontológica e, em segundo lugar, adotando um olhar mais atento ao contexto sócio-econômico ao qual o muro responde, e que permite que este ressoe tão amplamente através do discurso, explorando as experiências vividas pela parcela dos apoiadores de Trump que encontravam-se empobrecidos e muitas vezes raivosamente ressentidos sob décadas de hegemonia neoliberal progressista.
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