Título: | MEMÓRIA DA OFENSA: JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO, DIREITOS HUMANOS E TRANSMISSÃO DA MEMÓRIA | ||||||||||||
Autor: |
MARIA IZABEL GUIMARÃES BERALDO DA COSTA VARELLA |
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Colaborador(es): |
MAURICIO DE ALBUQUERQUE ROCHA - Orientador THOMAS HOCHMANN - Coorientador |
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Catalogação: | 08/JAN/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65841&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65841&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65841 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho tem por objetivo abordar criticamente o encontro entre a forma
como a memória é compreendida no campo da justiça de transição, por um lado, e,
por outro, como é concebida a partir da obra de Walter Benjamin, e transmitida pela
literatura Primo Levi. Trata-se, mais precisamente, da tentativa de partir da teoria
benjaminiana e da literatura de Primo Levi para pensar criticamente a forma da
memória e seus limites, quando inserida no campo da justiça transicional. Isso
porque, argumentamos, há certos pressupostos implícitos a esse campo que dão azo
a questionamentos sobre sua natureza transitória, e que delimitam a potência da
memória como meio de pôr em crítica o presente e, assim, para impulsionar a
criação do novo. Para tratar do tema, abordamos, na primeira parte da tese,
contornos conceituais e genealógicos da justiça de transição; as formas de
expressão da memória, a partir do entendimento da Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH); e alguns dos pressupostos do campo. Na segunda parte
do trabalho, apresentamos alguns dos aspectos que marcam a concepção da
memória em Benjamin, a fim de alcançar uma outra perspectiva sobre a potência
da relação entre a transmissão da experiência pretérita e o presente. Em seguida,
aproximamos a memória benjaminiana e a forma literária criada por Primo Levi
para transmitir a memória da ofensa.
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