Logo PUC-Rio Logo Maxwell
ETDs @PUC-Rio
Estatística
Título: PODERES PATRIMONIALISTAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO (2018-2020): UMA PERSPECTIVA ECOLÓGICA
Autor: PLACIDE OKALEMA PASHI
Colaborador(es): ADRIANA ANDRADE BRAGA - Orientador
Catalogação: 05/JAN/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65831&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65831&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65831
Resumo:
O objetivo deste estudo é compreender o status da imprensa congolesa na era das Tecnologias da Informação e da Comunicação, em uma República Democrática do Congo ocupada pelos poderes patrimonialistas por meio de seus proxs, notadamente o Ruanda, o Uganda, alguns congoleses. Com base em uma análise de conteúdo, abrangendo o período de 2018 a 2020, e numa perspectiva das teorias de agenda setting e ecologia das mídias, é necessário sublinhar que, do ponto de vista da análise qualitativa usando o software Nvivo 14, a imprensa congolesa é ao mesmo tempo papagaiótica, híbrida e crítica. A análise quantitativa de conteúdo, pelo contrário, permite estabelecer um fio condutor que estrutura o conjunto da imprensa congolesa: desde a colonização até o hoje, a imprensa congolesa é fundamentalmente thuri-papagaiótica (retransmitindo fielmente o discurso do ator sociopolítico, elogiando-o). Com exceção de uma parte da imprensa pré-independência que anunciava o início da biocomunicação, ou seja, uma abordagem jornalística que coloca a vida, os seres vivos, o ambiente no qual e com o qual eles vivem, o interesse geral, a busca pela verdade e o bem-estar ético do jornalista no centro de toda a atividade comunicacional, a imprensa congolesa, no seu conjunto, retransmite e repete quase fielmente o discurso de qualquer ator sociopolítico que deseja divulgar sua ação. É quase impossível libertar o Congo com as mídias thuri-papagaióticas desejas pelas potencias patrimonialistas a fim de adormecer, emburrecer o povo e perpetuar a ocupação do Congo e, consequentemente, o sofrimento do povo. Mas não é possível ficar indiferente perante o drama do povo congolês. É por isso que pomos a libertação do Congo pelas mídias como uma obrigação, uma urgência e uma necessidade existencial a partir da prática do que denominamos biocomunicação. Nesse sentido, em uma perspectiva de liberação de si, compromisso e apropriação das TICs, as mídias do Pequeno resto do Congo deveriam ser dialógicas, verdadeiras, independentes, críticas, performativas, capazes de imaginação e criatividade. A tragédia da República Democrática do Congo não parece ser fatalidade. Mas é difícil ter uma RD Congo libertada sem jornalistas heroicos. Daí a importância do heroísmo jornalístico e da biocomunicação.
Descrição: Arquivo:   
NA ÍNTEGRA PDF