Título: | FAZEDORAS DE CARNAVAIS: O TRABALHO FEMININO NAS ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL DO RIODE JANEIRO | ||||||||||||
Autor: |
DESIREE BASTOS DE ALMEIDA |
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Colaborador(es): |
NILTON GONCALVES GAMBA JUNIOR - Orientador |
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Catalogação: | 07/DEZ/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65359&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65359&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65359 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese reflete sobre as circunstâncias do trabalho desenvolvido pelas
mulheres nas Escolas de Samba do Rio de Janeiro. O caminho percorrido para a
discussão dos paradigmas femininos nessas agremiações parte do contexto de
origem das Escolas de Samba cariocas e das inclusões e exclusões femininas
neste processo, assim como dos seus atravessamentos por sistemas como o
Estado, Indústria Cultural e criminalidade, que explicam muito das formas de
construção e manutenção do feminino nestes espaços. Da mesma forma, a cultura
de massa, com as transmissões televisivas, é utilizada como objeto de análise na
investigação de uma consolidação do feminino no imaginário social, cujos
impactos se dão não somente no âmbito objetivo – na forma como essas
trabalhadoras são tratadas nos barracões – mas também no âmbito subjetivo, ao
fomentar mitologias femininas que endossam, nessas mulheres, uma alienação
em relação à própria condição. Além disso, a observação em campo do espaço
ocupado por mulheres nos barracões e as formas de divisão sexual do trabalho
existentes nestes locais, servem para refletirmos sobre a condição
contemporânea do trabalho feminino que produz os desfiles das Escolas de
Samba do Rio de Janeiro. Por fim, através de um trabalho prático, que envolve
um registro fílmico em campo de algumas trabalhadoras e seus ofícios nos
barracões das Escolas de Samba, pretende-se não somente registrar a presença
feminina nestes espaços, mas também valorizar seus saberes e, assim, apontar
possíveis alternativas de sustentabilidade para estas fazedoras de carnaval
descoladas dos sistemas valorativos que regem o feminino nas Escolas de
Samba, revelando outras práticas sociais de trabalho na relação artista/artesão,
fazedor trabalhador.
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