Título: | A ÚLTIMA GERAÇÃO ANTES DO FIM: JUVENTUDE E TECNOLOGIA EM B. STIEGLER | ||||||||||||
Autor: |
BEATRIZ NEVES NOLASCO |
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Colaborador(es): |
EDGAR DE BRITO LYRA NETTO - Orientador |
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Catalogação: | 13/NOV/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64845&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64845&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64845 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A contemporaneidade é um período marcado pela presença ubíqua da
tecnologia, tornando rápidas, voláteis e precárias as nossas condições existenciais.
Bernard Stiegler (1952-2020), ciente disso, demonstra em várias de suas obras a
preocupação com as novas gerações diante de um contexto histórico no qual o
mundo parece caminhar apressadamente rumo ao abismo. Em sua obra sobre a
disrupção, o autor se utiliza de uma personagem, o jovem Florian de 15 anos, com
o objetivo de, através de seu discurso, ilustrar a realidade que busca compreender.
O norte da dissertação é exatamente a fala desse adolescente, que entende que o seu
pensamento, marcado por protensão negativa, pode ser estendido a seus pares de
geração. Por meio da análise da fala do jovem, buscamos pensar sobre a projeção
de futuro que a juventude faz hoje e sobre como ela se difere de outros momentos
de nossa História em que a tecnologia não estava tão intimamente presente na vida
diária. Também, pretendemos dar conta do que conceitualmente é a juventude, por
que o recorte geracional é relevante para a discussão e como todas essas definições
são condicionadas sócio-historicamente. Buscamos igualmente compreender a
origem e a incidência do fenômeno da negação na psique jovem diante dos
problemas que parecem se acumular na existência contemporânea, tais quais as
mudanças climáticas, a redução significativa de oportunidades dignas de trabalho
e o agravamento da desigualdade social.
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