Título: | DE PAULO BARRETO A JOÃO DO RIO: UM INTELECTUAL CARIOCA NA REPÚBLICA VELHA | ||||||||||||
Autor: |
LIGIA THOMAZ VIEIRA LEITE |
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Colaborador(es): |
MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO - Orientador |
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Catalogação: | 06/NOV/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64618&idi=1 [ca] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64618&idi=6 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64618 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O trabalho desenvolvido se debruça sobre a habilidade singular de Paulo
Barreto na compreensão das forças em disputa no processo de formação do campo
intelectual carioca da Primeira República e sobre como esta o possibilitou construir
para si mesmo a representação – e a forma textual – a partir da qual se inseriria
nessa contenda. Uma vez inserido, atuaria na mediação entre a cultura elitizada dos
salões e a cultura popular das ruas. Para cumprir seus objetivos, a pesquisa parte da
compreensão da existência da disputa entre uma elite que se queria cosmopolita e
europeizada e diversos grupos heterogêneos e fragmentados que resistiam ao
avanço destas através de mecanismos outros que não a política institucional. A
partir deste entendimento, a investigação se debruça sobre a vida e a obra de Paulo
Barreto, homem gordo, nascido na fronteira entre os dois universos em disputa, de
família interracial e que era compreendido como homossexual por seus
contemporâneos. O trabalho identifica os estigmas a que estava sujeito o autor e a
representação por ele conduzida na busca de mitigar os efeitos destes, esta que deu
origem ao seu alter-ego público pelo qual ficou conhecido, o João do Rio. Neste
personagem, mirando em seu projeto de ascensão social e financeira, o autor
incorporou em sua representação símbolos diversos que o identificavam com as
imagens representadas pelas elites locais, o que, ao lado de sua habilidade de
articulação de seu capital social e das oportunidades que surgiam a partir dos
avanços tecnológicos que chegavam à cidade, possibilitou a concretização de boa
parte de seu projeto – não sem sofrer intensa resistência dos círculos intelectuais e
das elites políticas locais.
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