Título: | O MUSEU DE FAVELA (MUF-RJ) E O SEU TERRITÓRIO: O CANTAGALO, PAVÃO E PAVÃOZINHO: UM TRAJETO DE EDUCAÇÃO DA ATENÇÃO | ||||||||||||
Autor: |
CRISTIANE BOMFIM CRUZ DO NASCIMENTO |
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Colaborador(es): |
MARIA CRISTINA MONTEIRO PEREIRA DE CARVALHO - Orientador ALEXANDRA COELHO PENA - Coorientador |
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Catalogação: | 31/OUT/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64562&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64562&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64562 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese investiga a atuação do Museu de Favela no território do Cantagalo,
Pavão e Pavãozinho, favelas situadas entre os bairros de Ipanema e Copacabana,
zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Tendo como objeto de estudo o Museu de
Favela (MUF) na relação que esse estabelece com o território das favelas onde se
localiza, com o objetivo de conhecer o MUF e suas ações no território, de forma a
identificar o olhar do museu para esse território ao recontar e manter vivas suas
histórias e memória. Os relatos orais de cinco sócios-fundadores do Museu de
Favela, obtidos em entrevistas semiestruturadas e visitas guiadas pelo território do
MUF, constituíram a metodologia da pesquisa empírica realizada do final de 2021
ao final de 2022. Como principal perspectiva teórica, utilizam-se as obras de Tim
Ingold e sua proposição de uma educação da atenção; conceito mobilizado para
analisar as ações do MUF. Dessa forma, o estudo investiga as estratégias utilizadas
pelo museu para revelar a vida de adultos e crianças residentes daquele território,
de forma a apresentar suas especificidades e contrastes com outras propostas
museais, como, por exemplo, a concepção de acervo vivo. A partir do campo,
foi possível compreender a atuação do MUF como educador, ao colocar em
evidência as histórias e a memória das favelas nas quais está inserido, pois, com
suas ações, convida os moradores e os visitantes a darem atenção ao que vivenciam,
seja cotidianamente ou nas propostas museais. O museu apresenta a favela ao seu
público como uma experiência de acervo vivo, marcada por uma relação entre os
atores, possível de ser compreendida por um processo de atenção, no sentido
proposto por Ingold.
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