Título: | CARTOGRAFIAS NA CULTURA DIGITAL: ROTAS E DESVIOS | ||||||||||||
Autor: |
CAMILA WIELMOWICKI UCHOA |
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Colaborador(es): |
VERA LUCIA FOLLAIN DE FIGUEIREDO - Orientador |
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Catalogação: | 31/OUT/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64556&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64556&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64556 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O estudo dos mapas sempre foi importante para a compreensão e a
construção dos espaços ao longo dos tempos. Se nos primórdios da ciência o
Homem entendia seus caminhos delimitados pelos astros no céu, a cartografia
materializou essas rotas expressas pelo papel, não só pelos traçados, como também
pelas fotografias. Com a modernidade e suas novas tecnologias, o ritmo de vida se
tornou mais acelerado, as distâncias entre os territórios foram, de certa maneira,
encurtadas, e a observação do mundo passou a acontecer também com a
superposição entre as imagens analógicas e o mundo digital. A cartografia ganhou
assim um novo espaço – o virtual - alterando as percepções sobre os territórios reais
e a experiência urbana da Contemporaneidade. Nesse sentido, a tese parte de
exemplos de obras de arte que aliam a cartografia com o regime pós-fotográfico das
telas dos computadores e aparelhos eletrônicos, a janela de observação do mundo
hoje, buscando compreender a potência dessa junção entre a arte, a cartografia e o
digital. É importante ressaltar que os trabalhos escolhidos para composição do
corpus apresentam não somente rotas delineadas, mas também os desvios dessas
rotas, que trazem a possibilidade do conhecimento dos espaços de maneira
desordenada, mais livre, através do acaso, do perder-se nos caminhos para encontrar
o inesperado e assim também novas significações para esses espaços. Serão
analisados, por exemplo, mapas afetivos como a coleção de cartas Queria ter
ficado mais, da Lote 42 (2014), com relatos de mulheres e desenhos de lugares que
representam experiências singulares em diferentes cidades, além de plataformas
digitais que tornam possível o conhecimento das cidades de modo virtual, como o
site Drive and listen (2020), os mapas virtuais do Ditamapa, que apresentam
lugares da memória ligados à ditadura de 1964 no Brasil, assim como o vídeo
Nunca é noite no mapa (2016) de Ernesto de Carvalho, que traz o confronto entre
as imagens do Google maps e a própria existência do autor dentro do mapa, e a obra
How not to be seen (2013) da artista alemã Hito Steyerl que coloca em evidência
o controle e vigilância dos corpos pela tecnologia, entre outros.
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