Título: | EFEITO DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA SOBRE A RESISTÊNCIA AO IMPACTO DE COMPÓSITOS COM MATRIZ EPÓXI REFORÇADOS COM FIBRAS DE VIDRO, FIBRAS DE LUFFA CYLINDRICA E COMPÓSITOS HÍBRIDOS FIBRA DE VIDRO/LUFFA | ||||||||||||
Autor: |
RONALDO GOMES DE CASTRO MEDEIROS |
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Colaborador(es): |
JOSE ROBERTO MORAES D ALMEIDA - Orientador |
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Catalogação: | 31/OUT/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64554&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64554&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64554 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Os compósitos de matriz polimérica reforçados com fibras se destacam em
diversas aplicações industriais, devido as suas características, como baixo custo,
baixa densidade e boa resistência mecânica. Porém, o ambiente ao qual o compósito
será exposto e a variação de temperatura a qual o compósito é submetido, irão
exercer influência no comportamento do material. Estudos sobre as características
microestruturais e o comportamento mecânico de compósitos poliméricos com
fibras de luffa (Luffa cylindrica) e híbridos (fibra de vidro/luffa) em ambientes
úmidos são recentes e, para os compósitos de luffae, principalmente, para os
híbridos poucas pesquisas foram realizadas. Assim, com a finalidade de obter
materiais com diferentes propriedades e comportamentos, foram fabricados e
estudados compósitos com matriz epóxi reforçada com fibras de vidro, fibra de
luffae híbridos vidro-luffa. O ensaio de envelhecimento foi realizado em amostras
submersas em água destilada em duas temperaturas de envelhecimento (25°C e
60°C). O tempo total de envelhecimento foi de 4 meses (120 dias). Para a avaliação
da degradação mecânica foram realizados ensaios não-destrutivos (termografia e
ensaio sonoro) e ensaios destrutivos (impacto). O processo de absorção de água nos
compósitos também foi avaliado. O presente estudo tem como relevância o
preenchimento de lacunas de conhecimento do comportamento de híbridos
vidro/luffa, notadamente em ambiente úmido com variação de temperatura. Como
resultado, observou-se que o ensaio de envelhecimento indicou que os valores de
absorção máxima dos compósitos de fibra de vidro, luffa e híbrido, assim como,
seus respectivos coeficientes de difusão mostraram-se condizentes com os valores encontrados na literatura. Os compósitos de fibra de luffa foram os que
apresentaram maior valor de absorção. Já os resultados do ensaio de impacto,
permitiram identificar os modos de falha e avaliar o efeito entre as temperaturas de
envelhecimento. Os compósitos de fibra de vidro tiveram pouca variação da
resistência ao impacto antes e após o envelhecimento a 25ºC e a 60ºC. Já os
compósitos de fibra de luffa e híbrido apresentaram uma variação considerável
antes e após o envelhecimento a 25ºC e 60ºC. O ensaio sonoro permitiu avaliar o
efeito do envelhecimento sobre o módulo de elasticidade e o fator de perda. O
resultado do ensaio sonoro dos compósitos híbridos mostrou que o módulo de
elasticidade e o fator de perda não tiveram diferenças significativas entre os tempos
de envelhecimento indicando que a hibridização atuou de modo eficiente para
proteger as fibras de luffa. O ensaio de termografia foi usado como uma nova
abordagem para avaliar a condutividade térmica dos compósitos. Por fim, conclui-se que a hibridização foi eficiente, pois os compósitos híbridos apresentaram
características em relação a absorção, resistência ao impacto e condutividade
térmica, intermediárias aos compósitos de fibra de vidro e fibra de luffa e,
principalmente a hibridização reduziu de modo significativo a degradação do
compósito de luffa quando exposto a ambiente úmidos, além de proporcionar uma
alternativa de projeto mais ambientalmente amigável.
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