Título: | IMPÉRIO DO MEIO 3.0: HISTORICIDADE, BIG TECHS E PLATAFORMIZAÇÃO NA CHINA | ||||||||||||
Autor: |
CARMEM LUCIA BARRETO PETIT |
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Colaborador(es): |
PATRICIA MAURICIO CARVALHO - Orientador |
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Catalogação: | 31/OUT/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64543&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64543&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64543 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nesta tese, examinamos como as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) se desenvolveram na China a partir de especificidades históricas, do
papel do Estado e das empresas privadas de tecnologia, organizadas dentro de uma
economia de plataformas, considerada setor estratégico para a política de modernização empreendida pelo Estado chinês. Esta pesquisa está situada no subcampo da
Economia Política da Comunicação (EPC), derivada da Crítica da Economia Política que, por seu caráter transversal a diferentes campos das Ciências Sociais, pode
fornecer ferramentas importantes para compreender fenômenos comunicacionais e
culturais nas novas configurações das sociedades informacionais. Definimos como
objetivos deste trabalho reconstruir o caminho do desenvolvimento das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TICs) na China nos séculos XX e XXI e seus impactos econômicos e políticos, além de examinar como se estruturam as big techs
chinesas e suas versões globais, suas características e como tais empresas privadas
se relacionam com o Estado. Utilizamos como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e a análise documental, contemplando uma literatura que permite olhar a China a partir de sua experiência imperial e revolucionária, além de
discussões conceituais sobre plataformas e o processo de enraizamento de estruturas digitais na vida cotidiana, chamado de plataformização. A análise de documentos permitiu mapear o estado da plataformização na China, os desafios, os tensionamentos e como isso se articula dentro da nova onda de progresso técnico com
consequências diretas sobre dinâmicas de produção e de acumulação de capital.
Concluímos que, embora o desenvolvimento das TICs tenha conduzido a China a
desafios semelhantes aos enfrentados por países ocidentais como a formação de
monopólios de empresas de plataformas, cujos modelos de negócios estão amparados na coleta e análise massiva de dados, há especificidades importantes que não
permitem o mero espelhamento das estruturas das plataformas chinesas com as ocidentais, notadamente as estadunidenses. Tendo tomado, inicialmente, as plataformas dos EUA como inspiração, as chinesas aproveitaram brechas dentro da
organização chinesa para desenvolver arranjos absolutamente particulares nos níveis social e econômico e também político.
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