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Título: FAMÍLIA FORTE, NAÇÃO SOBERANA: FAMÍLIA E A REPRESENTAÇÃO DE IDENTIDADE NACIONAL NA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO BOLSONARO
Autor: TATIANE MOURA AMARAL
Colaborador(es): PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS - Orientador
Catalogação: 30/OUT/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64536&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64536&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64536
Resumo:
Essa dissertação busca apreender a identidade brasileira construída discursivamente e projetada durante o governo de Jair Bolsonaro (2018-2022). No contexto em que a família se tornou o guia e a âncora do comportamento do Brasil na arena internacional, partimos da literatura feminista nas Relações Internacionais, retomando as relações entre Estado-nação e gênero, para utilizar seu arcabouço teórico combinado à literatura emergente sobre as ofensivas antigênero contemporâneas e explorar a ascensão transnacional de governos da extrema direita e a transposição da ideologia de gênero para a gramática estatal. A partir da agenda pós-estruturalista de política externa, argumenta que a política externa bolsonarista, ao mesmo tempo em que se valeu da construção discursiva da identidade nacional brasileira para justificar seus atos, também a constituiu neste processo, sendo a família elemento chave desse processo. Para isso, analisa o discurso de política externa de determinados atores governamentais brasileiros no período de 2019 a 2022 objetivando verificar como a construção de identidade brasileira se relaciona com a política externa que se segue e qual identidade brasileira é construída nessa articulação. Esse esforço de pesquisa permite fazer sentido tanto das especificidades do cenário brasileiro que levaram à presidência um governo ultraconservador e autoritário que ativamente trabalhou para pautar importantes questões sobre gênero e sexualidade, quanto refletir sobre as dinâmicas genderizadas, sexualizadas e familiarizadas de construção do Estado-nação brasileiro que influenciam o entendimento sobre o quem é o Brasil.
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