Título: | RASTROS PERFORMATIVOS NO ACOLHIMENTO HUMANITÁRIO: MIGRAÇÃO E REFÚGIO DE VENEZUELANAS LGBTI+ NA OPERAÇÃO ACOLHIDA | ||||||||||||
Autor: |
RICARDO PRATA FILHO |
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Colaborador(es): |
ROBERTO VILCHEZ YAMATO - Orientador |
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Catalogação: | 31/AGO/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=63865&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=63865&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63865 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese de doutorado investiga o acolhimento humanitário de pessoas LGBTI+
pela Operação Acolhida (2018-2022) como resposta do Brasil para o fluxo de
migrantes e refugiadas venezuelanas no país, pensando um panorama dos serviços
oferecidos e das questões que surgem no acolhimento e na integração dessa
população no território brasileiro. Uma abordagem da performatividade de Judith
Butler amparada por Jacques Derrida será usada como estratégia analítica para
entender as práticas, os discursos, os protocolos e as regras empreendidas nesse
caso pensando a reiteração de normas de gênero, sexo e sexualidade, do
humanitarismo e de Estado. Nesse sentido, o texto é um enquadramento parcial de
reiterações performativas da Operação Acolhida que podem (re)criar
(im)possibilidades não-intencionais para migrantes e refugiadas venezuelanas
LGBTI+. A realidade social LGBTI+fóbica traz consigo atravessamentos culturais
locais e transfronteiriços em que imperam lacunas, silêncios, segregação e
violências. Enquanto a lógica humanitária traz consigo as narrativas e protocolos
da crise, da emergência estabelecendo pressa e reforçando ausências constitutivas;
e o Estado traz consigo a demanda da contenção, da gestão e governo das
populações e espaços, criando narrativas de (des)acolhida. Nessa sobreposição
normativa e regulatória do contexto de acolhimento da Operação Acolhida, a
população migrante e refugiada LGBTI+ necessita de integração a médio e longo
prazo e de políticas que garantam seus direitos no país. Demandas de
empregabilidade, saúde e assistência social se multiplicam em um universo em que
o pensamento de curto prazo é reproduzido de forma central. Os limites, problemas
e avanços da estrutura logística humanitária são foco do trabalho e delinearão os
achados da pesquisa apontando para uma reflexão em torno da adaptação de
protocolos e de uma crítica dialógica.
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