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Título: POSICIONAMENTO IDEOLÓGICO E ATUAÇÕES POLÍTICO-DISCURSIVAS DA FOLHA DE S.PAULO NO PERÍODO DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA
Autor: CYNTHIA ADRIELLE DA SILVA SANTOS
Colaborador(es): ALESSANDRA DE SA MELLO DA COSTA - Orientador
Catalogação: 03/JUL/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=63070&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=63070&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63070
Resumo:
A pesquisa teve por objetivo identificar e compreender o posicionamento ideológico e as atuações político- discursivas do jornal Folha de S.Paulo - importante empresa jornalística e representante da grande imprensa - ao longo do período da ditadura civil-militar brasileira. A tese que se defende é a de que o posicionamento ideológico da Folha de S.Paulo, ao longo da ditadura civil-militar brasileira, permaneceu sempre vinculado à sua posição (e visão de mundo) de classe empresarial dominante. Como desdobramento disso, as suas atuações político-discursivas cotidianas foram sempre fluidas, plurais e adaptadas às mudanças políticas, econômicas e sociais do período. Com base na Análise Crítica do Discurso e na Abordagem Histórico-Discursiva (AHD) de Ruth Wodak, foram analisadas 7.021 páginas editoriais publicadas de janeiro de 1961 à dezembro de 1988. A partir das estratégias discursivas identificadas, foi possível (1) periodizar a trajetória discursiva do Jornal em seis momentos distintos; e (2) responder às cinco questões centrais da AHD, observando diacronicamente as mudanças discursivas nos macrotópicos Democracia versus Regime Autoritário e Imprensa neutra versus Imprensa Formadora de Opinião. Os resultados encontrados explicitam a atuação do ator político empresarial na sociedade e, mais especificamente, da imprensa. Isso significa que as presumidas objetividade e imparcialidade presentes no discurso jornalístico apenas contribuem para encobrir o trabalho moral e político realizado, no dia a dia, pelos jornais.
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