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Estatística
Título: CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL 2D E 3D DE CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
Autor: ISABEL CHRISTINA DE A FERREIRA
Colaborador(es): SIDNEI PACIORNIK - Orientador
FLAVIO DE ANDRADE SILVA - Coorientador
Catalogação: 13/JUN/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62839&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62839&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62839
Resumo:
A Construção Civil é uma das indústrias que mais geram resíduos sólidos no mundo. Os agregados reciclados (RCD), como opção aos agregados obtidos por exploração de jazidas, derivam de materiais reprocessados que foram anteriormente utilizados na construção e demolição. Como o reaproveitamento de RCD vem crescendo em âmbito mundial, mas a qualidade e a padronização do material ainda são um impedimento à utilização em maiores escalas, faz-se necessário uma investigação das propriedades deste material. No presente estudo a microtomografia computadorizada (microCT) foi utilizada a fim de gerar imagens bidimensionais e tridimensionais para observar a estrutura porosa do material e, através de uma rotina computacional, as imagens obtidas foram avaliadas de forma qualitativa e quantitativa. Inicialmente, a rotina de processamento das imagens aconteceu para que fossem reduzidos os efeitos de ruídos provenientes da obtenção das imagens no microtomógrafo, além de uma padronização dos histogramas de todas as camadas. As imagens das amostras foram segmentadas e quantificadas para que a porosidade (poros e canais porosos) pudesse ser identificada e analisada. De forma complementar foram utilizadas também as técnicas de microscopia óptica e a microscopia eletrônica de varredura para análise da porosidade. Os resultados de volume, razões de aspecto e esfericidade dos poros dos concretos com e sem agregados reciclados foram analisados e comparados com as suas respectivas resistências à compressão. Os resultados mostraram, como esperado, uma porosidade maior nos corpos de prova com adição de RCD. Com uma diferença de quase 50 por cento no volume da porosidade, é importante destacar que a resistência à compressão de ambas as amostras foi satisfatória e dentro de uma faixa próxima de valores (31,4MPa para o concreto de referência e 25,73 MPa para o concreto com adição de RCD). Este resultado pode ser explicado pela necessidade de se eliminar os objetos menores de 1 voxel, o que pode ter causado uma alteração nos valores dos volumes encontrados, ou seja, eliminou-se mais poros menores de 1voxel nos CP s de referência.
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