Título: | PANDEMIA FEMINISTA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE DISCURSO DE ÓDIO DE GÊNERO NO INSTAGRAM | ||||||||||||
Autor: |
LAURA ALVARENGA COSTA RIBEIRO |
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Colaborador(es): |
MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA - Orientador NAOMI ORTON - Coorientador |
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Catalogação: | 01/JUN/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62755&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62755&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62755 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nos últimos anos, vários especialistas vêm chamando a atenção para o modo
como as redes sociais se tornaram um terreno fértil para o discurso de ódio. Neste
trabalho, examino uma postagem de um professor de artes marciais no Instagram,
junto com os respectivos comentários, que contêm manifestações de discurso de
ódio de gênero. A postagem foi feita em resposta a uma entrevista no YouTube, na
qual uma atleta de alta performance faz um relato, enquadrado pela entrevistadora
e por alguns comentaristas como um relato de violência sexual. Nosso foco são as
práticas de linguagem de natureza discriminatória contra as mulheres, utilizadas nas
ações responsivas a esse relato, publicadas no Instagram, tanto pelo professor,
quanto pelos usuários que a ele se alinham e afiliam. Com base na análise de
categoria de pertença (MCA), foi possível demonstrar o papel crucial
desempenhado pela categorização como ferramenta para construir discurso de ódio
de gênero.
No corpus, categorias que foram historicamente usadas para atacar,
intimidar ou excluir mulheres são invocadas, reforçando a deificação dos homens e
a demonização das mulheres. A análise aponta para a necessidade de uma discussão
sobre a responsabilidade das mídias sociais quanto à propagação de discurso de
ódio de gênero e para a discussão jurídica acerca da criminalização da misoginia.
A naturalização dessas categorias não apenas favorece o silenciamento da voz
feminina, como incita a propagação da violência contra a mulher no meio físico,
uma realidade no nosso cotidiano.
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