Título: | RESSENTIMENTOS, ESPERANÇAS E REVOLUÇÃO: A POLÍTICA AFETIVA DO NACIONALISMO ANTICOLONIAL NO IRÃ | ||||||||||||
Autor: |
MATEUS SCHNEIDER BORGES |
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Colaborador(es): |
PAULA ORRICO SANDRIN - Orientador ALINA SAJED - Coorientador |
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Catalogação: | 18/MAI/2023 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62557&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62557&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62557 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O que explica a persistência da nação como objeto central de identificação
no Irã durante as décadas de 1960 e 1970? Como podemos entender o apelo e a
difusão do nacionalismo quando ele pode significar simultaneamente um caminho
e uma armadilha para a descolonização, como advertiu Fanon? Esta tese aborda
algumas dessas questões em relação ao nacionalismo anticolonial no Irã, suas
possibilidades políticas, fantasias e desejos decoloniais. Discuto como três figuras
articularam discursos de libertação nacional que mobilizaram diferentes apegos
com a nação no Irã pré-1979, tentando compreender o que essas relações afetivas
com o nacionalismo forneciam como imaginário político e subjetividade. Através
de um referencial psicanalítico apoiado nas teorias de Jacques Lacan e Frantz
Fanon, analiso os escritos de Jalal Al-e Ahmad, Ali Shariati e Forugh Farrokhzad
para apreender os ritmos e texturas de gozo (jouissance) esses imaginários
assumiram enquanto eram constituídos discursivamente em torno de significantes
e identificações específicos, como nacionalismo, terceiro-mundismo e o Islã. Esta
dissertação emprega uma análise emocional de discurso para avaliar os significados
que a consciência nacional iraniana evocou na forma de desejos e fantasias de
libertação e descolonização. Assim, também pretendo reconhecer e discutir os
emaranhados transnacionais e as conexões simbólicas que algumas dessas figuras
iranianas articularam no Terceiro Mundo, posicionando-as em uma infraestrutura
de conectividade anticolonial e mostrando como elas estão em dívida com a teoria
e a práxis de outros movimentos, intelectuais e lutas.
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