Título: | O ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURAS EM PERSPECTIVAS DECOLONIAIS?: O QUE DIZEM OS PROFESSORES E AS PROFESSORAS | ||||||||||||
Autor: |
EDUARDO SILVA RUSSELL |
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Colaborador(es): |
MARIA INES GALVAO FLORES MARCONDES DE SOUZA - Orientador |
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Catalogação: | 24/ABR/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62352&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62352&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62352 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Ao reconhecer o impacto subjetivo da opressiva dominação europeia na América,
é possível construir uma reflexão acerca da importância do trabalho dos e das
profissionais da área das Letras no que vem a ser a virada decolonial, uma vez que
eles e elas possuem, em suas mãos, a possibilidade de abordar um sem-fim de temas,
autores e autoras, livros que contemplem questões, entre outras, de caráter social,
cultural, linguístico. O objetivo desta tese foi o de encontrar professores e
professoras cujas ideias decoloniais atravessassem suas perspectivas pedagógicas,
bem como o de entender como e por que as suas aulas apontavam para um ensino
que referenciado pelas pautas erigidas pelos debates anticoloniais. O referencial
teórico que orienta a abordagem epistemológica é advindo, sobretudo, dos estudos
hispano-americanos desenvolvidos pelo Grupo Modernidade/Colonialidade, que
são ampliados pelas contribuições de nomes como o de Paulo Freire. Os
procedimentos metodológicos foram a construção de um questionário e de um
roteiro de entrevista, ambos realizados virtualmente com aqueles e aquelas que se
autodeclaravam decoloniais. Ao final, pude compreender como os (as) informantes
constroem leituras e ações pedagógicas de proposição decolonial, trazendo à tona a
forma como a atividade docente, de modo ativo e crítico, revela caminhos autorais
e criativos para a promoção de um ensino engajado na subversão dos motes
coloniais. Seja adotando livros cujas tônicas apontam para problematização do
racismo, sexíssimo, entre outros; seja propondo atividades que resgatam elementos
formadores da cultura nacional (e também latino-americana), como os
conhecimentos africanos e indígenas, os (as) entrevistados (as) apresentam suas
interpretações e usos da epistemologia de modo a colaborar com os pressupostos da
decolonialidade.
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