Título: | ACABAVA SENDO SEMPRE EU O PUNIDO, NÉ. POR NÃO QUERER ESTAR ALI: NARRATIVAS DE MICRO VIOLÊNCIAS INSTITUCIONAIS PARA COM PESSOAS LGBTQIA+ | ||||||||||||
Autor: |
ANNA PAULA BEZERRA DA SILVA |
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Colaborador(es): |
LIANA DE ANDRADE BIAR - Orientador |
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Catalogação: | 17/ABR/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62236&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62236&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62236 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nesta dissertação, tenho por objetivo analisar, refletir e gerar entendimentos
acerca das vivências de pessoas LGBTQIA+, sublinhando suas experiências em
ambientes institucionais como: escola, família e igreja. A partir da Análise de
Narrativas (Linde, 1993; Moita Lopes, 2001; Bastos, 2005; Bamberg, 2006;
Georgakopoulou, 2006; Bastos; Biar, 2015; Biar; Orton; Bastos, 2021) irei
direcionar o meu olhar para as possíveis situações de micro violências e
estigmatização vividas por indivíduos por conta de suas orientações sexuais;
observando, na construção narrativa, como isto afeta e/ou afetou suas trajetórias e
identidades. Esta pesquisa está situada no campo da Linguística Aplicada
Contemporânea (Moita Lopes et al., 2006; 2013), com interfaces com a
Linguística Queer (Borba, 2014; 2015; 2019), a qual entende que o uso da
linguagem está relacionado às práticas sociais e a como construímos e
entendemos quem somos e a nossa sexualidade. Além disso, também recorro à
Teoria Queer (Butler, 2003 [1990], Foucault, 2020 [1976]; Sedgwick, 1985; 2007
[1990]; Milani; Woff, 2015; Miskolci, 2020; Louro, 2007; 2020). O paradigma
qualitativo (Denzin; Lincoln, 2006) orienta a metodologia do estudo, o qual será
desenvolvido a partir dos dados gerados em entrevistas conversacionais (Mishler,
1986) realizadas com pessoas da comunidade LGBTQIA+. Ao final desta
pesquisa, algumas das possíveis reflexões geradas nos levam a entender como as
práticas homofóbicas são normalizadas nos discursos como forma de
brincadeira e regulamentação dos corpos, gerando desconforto e até mesmo um
sentimento de solidão em especial por conta da falta de amparo em ambientes
institucionais.
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