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Título: O CRAS QUILOMBOLA NEGRO RUGÉRIO E SUAS ESPECIFICIDADES NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA DO TERRITÓRIO DO SAPÊ DO NORTE- ES
Autor: FANY SERAFIM NASCIMENTO
Colaborador(es): VALERIA PEREIRA BASTOS - Orientador
Catalogação: 07/FEV/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61850&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61850&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61850
Resumo:
A presente dissertação teve como ponto de partida investigar se o Centro de Referência de Assistência Social Quilombola Negro Rugério, localizado no Estado do Espírito Santo, território do Sapê do Norte, promove o atendimento especializado respeitando as singularidades da população quilombola e a cultura dos seus usuários, a partir do que preconiza a Política Nacional de Assistência Social, no que diz respeito ao atendimento à população tradicional. A pesquisa se baseou numa perspectiva decolonial, e o aporte metodológico, se constituiu por meio de trabalho de campo, tanto para observação direta como para a escuta dos sujeitos, por meio das entrevistas aos quilombolas atendidos no CRAS do territórioe o corpo técnico. Desse modo, observou-se que o atendimento das famíliasquilombolas tem sido precarizado mediante ao desmonte das políticas sociais que se manifesta por intermédio do corte dos recursos humanos e financeiros, bem comoa ausência de treinamento necessário para a equipe lidar com as especificidades dosusuários, conforme preconiza a lei. O que nos levou a identificar um traço da expressão do racismo estrutural, considerando que é um equipamento social públicoque lida com um quantitativo expressivo de usuários negros que se autodeclaram quilombolas, e nos permitiu concluir que ainda se constituiu como desafio, tanto para equipe como para os usuários, assegurar a prestação de serviços dignos e que respeite as singularidades da população, sobretudo, a cultura quilombola e suas singularidades.
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