Título: | MULHERES INVISÍVEIS!: AS FRONTEIRAS DA (DES)PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS EM FOZ DO IGUAÇU | ||||||||||||
Autor: |
MANOELA MARLI JAQUEIRA |
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Colaborador(es): |
ROBERTO VILCHEZ YAMATO - Orientador PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS - Coorientador |
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Catalogação: | 10/JAN/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61736&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61736&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61736 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Historicamente os estudos e pesquisas dos movimentos migratórios são
orientados por valores patriarcais, sendo a migração tratada quase sempre como
uma questão masculina, invisibilizando a presença feminina nesse processo. Essa
omissão das mulheres migrantes nos estudos migratórios reforça insistentemente a
trajetória de mobilidade masculina como sendo a norma. Assim, em virtude de tal
omissão histórica da migração feminina, a proposta é estudar, a partir da intersecção
entre o gênero, processo migratório e fronteira, a migração feminina para o setor de
cuidados, que consiste no trabalho realizado no âmbito doméstico de cuidados com
a limpeza do ambiente doméstico e principalmente o cuidado de pessoas (crianças,
idosos, pessoas com deficiência, etc.), e que tem estado ocultada nas análises
tradicionais dos estudos migratórios. Dentro dessa problemática, o presente
trabalho tem como proposta fazer uma análise crítica das implicações da
invisibilidade de gênero para a (des)proteção internacional dos direitos humanos de
trabalhadoras paraguaias, que migram e/ou transitam irregularmente para atuar na
área de cuidados na fronteira de Foz do Iguaçu. Este lugar de vulnerabilidade
reforça a invisibilidade na ótica estatal da proteção, em que se consideram os
sujeitos incluídos na norma e merecedores da proteção estatal e dos direitos
humanos: nacionais, cidadão, migrante regular/documentado, etc. Para responder a
esse questionamento: onde estão essas mulheres migrantes na fronteira?, utilizouse
da metodologia feminista que permite analisar a partir de questionamento desse
silenciamento das mulheres migrantes, as assimetrias constituídas pelas relações de
gênero no processo de mobilidade das trabalhadoras paraguaias na fronteira, tendo
em vista as particularidades intrínsecas no projeto migratório feminino e no trabalho
do setor de cuidados. A presente pesquisa foi desenvolvida mediante abordagem
qualitativa e técnicas metodológicas, como a análise indutiva de normas e de
política social, com base em fontes secundárias: a partir levantamento de dados
estatísticos existentes em informativos institucionais, originários do Observatório
de Migrações (Obmigra), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
e do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), com o intuito de fazer o levantamento
do perfil da mulher migrante na fronteira.
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