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Título: MISTURAS DE BIS-(2-HIDROXIETIL) COCOALQUILAMINA (C12) E OUTROS SURFACTANTES PARA OBTENÇÃO DE ESPUMAS ESTÁVEIS CONTENDO CO2 EM CONDIÇÕES DE SALINIDADE, ALTA PRESSÃO E TEMPERATURA
Autor: VINICIUS DE JESUS TOWESEND
Colaborador(es): AURORA PEREZ GRAMATGES - Orientador
LUCAS GOMES PEDRONI - Coorientador
Catalogação: 22/NOV/2022 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61329&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61329&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61329
Resumo:
O uso de espumas de CO2 em aplicações de recuperação avançada de petróleo (EOR) requer a formação de espumas estáveis sob condições adversas de reservatório, como salmouras contendo cátions bivalentes, alta temperatura e pressão, e uma ampla faixa de pH. Nesse contexto, os surfactantes responsivos ao pH que se comportam como surfactantes não-iônicos em meio básico (ausência de CO2), e são convertidos em espécies catiônicas em condições ácidas (presença de CO2), têm se mostrado uma alternativa adequada para formulações espumantes usadas em métodos de EOR baseados em injeção de CO2. O bis-(2-hidroxietil) cocoalquilamina (C12) se destaca como um surfactante responsivo ao pH (pKa = 6,4) promissor, com potencial para estas aplicações. Contudo, há poucos trabalhos sobre as propriedades das espumas de C12 em diferentes condições de pH, principalmente quando o surfactante se encontra na forma não-iônica. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento deste surfactante em misturas, visando potencializar suas propriedades espumantes através de efeitos de sinergia na interface. Para isso foram estudadas diferentes propriedades do C12, como comportamento de fases, propriedades interfaciais e comportamentos das espumas, tanto em formulações individuais quanto em misturas com outros surfactantes. Estes dados foram correlacionados com o comportamento do C12 em diferentes condições (pH, temperatura, pressão, e misturas de diferentes composições). Foi observado que em condições básicas ocorre separação de fases, enquanto a espumabilidade e a estabilidade das espumas de C12 no estado catiônico (pH menor que pKa) foram superiores, comparado ao estado não-iônico (pH maior que pKa). Para as misturas de C12 com outros surfactantes (alfa-olefina sulfonato de sódio, AOS; alquilamina etoxilada, TFA20; e cocamidopropil hidroxisultaína, CAHS), as formulações contendo CAHS promoveram uma melhora da solubilidade do C12 em pH alcalinos, estendendo sua aplicabilidade, e foram as únicas a exibir uma sinergia significativa em relação à redução da tensão superficial e à estabilização da espuma. A sinergia interfacial entre C12 e CAHS foi confirmada pelo valor negativo do parâmetro de interação. O efeito sinérgico na estabilidade da espuma também foi observado em condições de alta pressão (100 bar) e alta temperatura (65 graus C), evidenciado pela diminuição da taxa de crescimento de bolhas obtida com a mistura C12:CAHS (1:2) em relação aos componentes individuais, o qual indica uma redução dos fenômenos de coalescência e envelhecimento de Ostwald. Os resultados obtidos neste estudo, mostraram o potencial do uso de misturas sinérgicas com surfactantes para ajustar a sua solubilidade e as propriedades das espumas de surfactantes responsivos ao pH, para um melhor desempenho dos métodos de EOR baseados no uso de espuma sob condições de alta pressão e alta temperatura.
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